Americana e região vão avançar para fase 2 (laranja) do Plano São Paulo a partir de segunda-feira (27), mesmo com 78,3% da ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com o novo coronavírus (Covid-19). Um dos critérios adotado pelo Estado é colocar as regiões na fase 1 quando esse índice chega a 80%.

A informação foi divulgada pelo prefeito Jonas Donizette (PSB) na manhã desta sexta-feira (24) e confirmada ao LIBERAL por fontes do Governo do Estado.

A reclassificação foi anunciada oficialmente pelo governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira.

Com a atualização, a atividade comercial na região poderá ser novamente flexibilizada. Na fase laranja, são autorizados a funcionar o comércio de rua, escritórios, imobiliárias, concessionárias e shoppings center, todos com horário reduzido e ocupação limitada.

A liberação, no entanto, depende da autorização dos prefeitos de cada cidade. Em Campinas, o decreto para permitir as atividades será publicado neste sábado (25).

O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas regrediu da fase 2 para a 1 (vermelha), etapa mais restritiva da quarentena, de forma extraordinária no dia 3 de julho.

O motivo foi o aumento no número de internações e de ocupações de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes do novo coronavírus (Covid-19), que tinha chegado nos 80%. A ocupação atual, segundo o Estado, é de 78,3%.

Apesar de celebrar o avanço, o prefeito Jonas Donizette pediu “calma” para a população. O objetivo é evitar que novas aglomerações na região central de Campinas sejam registradas durante reabertura do comércio.

“Estamos na fase laranja, mas com viés de amarelo. Isso é um notícia boa, e notícia boa vem com agradecimento para a população. Mas também com pedido de responsabilidade daqueles que ainda não colaborando” afirmou Jonas.

Podcast Além da Capa
Nem mesmo a regressão de Americana e região para a fase vermelha do Plano São Paulo é capaz de resolver o problema da lotação de ônibus do transporte público em horários de pico. A teoria de que menos gente estaria em circulação não se confirma na prática. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com o repórter Leonardo Oliveira e apresenta reflexos regionais desse assunto.