Assim como as escolas municipais e estaduais, colégios particulares de Americana e Santa Bárbara d’Oeste reforçaram a segurança nas unidades de ensino. A medida é resultado dos ataques em São Paulo e Blumenau (SP) e uma série de mensagens e vídeos sobre supostos planos e ameaças de atentados, inclusive contra escolas da região, que têm circulado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp.

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O IEA (Instituto Educacional de Americana), por exemplo, que já possuía catraca em todos os portões e recepção, câmeras internas e externas, contratou recentemente uma empresa de segurança especializada para acompanhar, diariamente, o funcionamento do colégio das 6h30 às 18h30. A unidade também fará algumas obras para intensificar a segurança.

“Desde o acontecido em Blumenau [ataque que resultou na morte de quatro crianças], enviamos comunicado aos pais sobre as atitudes que tomamos e que ainda pretendemos tomar. Em breve, compartilharemos um novo comunicado com orientações para as famílias referente a cuidados e observações que precisam começar em casa e continuar na escola”, comenta Carla Giatti Miranda, diretora pedagógica do IEA.

O Colégio Dom Bosco também enviou um comunicado aos pais informando que “fez diversas ações internas em busca de maior cuidado com a segurança, mas nem tudo tem resposta rápida e imediata”. A escola também esclarece que já conta com uma série de recursos de segurança como monitoramento por câmeras, porteiros presenciais, parceria com o policiamento e rondas nas dependências da unidade em diversos períodos do dia.

Diretora do Colégio Objetivo de Americana, Mariza Pavan Stucchi diz que as ameaças assustam, mas que todos devem manter a calma e ter um olhar cuidadoso.

“Estamos mantendo a rotina de aula normal. Única decisão é em relação a parte estrutural, alguns investimentos que devemos informar até na próxima semana para intensificar a segurança e deixarem todos mais tranquilos”, pontua, destacando que no dia 4 de maio está programada uma roda de conversa para as famílias e alunos para discutir maneiras de melhorar a convivência das crianças e adolescentes na unidade de ensino.

Em nota, o Colégio Antares afirma que já dispõe de recursos de segurança, tanto no monitoramento, controle de acesso e barreiras, além de desenvolver um acompanhamento contínuo e de diálogo com todos os alunos e famílias. E que recentemente, foi divulgado um protocolo de segurança, a fim de orientar as famílias, estudantes e colaboradores.

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Em Santa Bárbara d’Oeste, o Colégio Pilares diz que as ameaças têm gerado insegurança nos funcionários, pais e alunos e que tem orientado às famílias sobre a importância de não espalhar fake news e checar as informações antes de repassá-las para não causar insegurança e pânico.

“O colégio tem estudado algumas medidas a serem tomadas para melhorar o sistema de segurança por câmeras, bem como adequações no prédio”, conclui Larissa Beltrame de Oliveira, coordenadora da escola.