Fiéis católicos se reuniram, na manhã desta quinta-feira, para celebrarem o Corpus Christi, que significa “corpo de Cristo”, na origem no latim. Trata-se de um dos princípios mais importantes da igreja católica, pois relembra a eucaristia, durante a última ceia realizada entre Jesus e seus apóstolos.

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Desde as primeiras horas da madrugada, os fiéis e voluntários usaram serragem, pó de café e tampinhas encapadas para construírem os símbolos, considerados como sagrados pela igreja.

Helena Antônia Rosolem, da equipe de liturgia da Paróquia São Benedito, no Jardim Colina, em Americana, explica que o Corpus Christi é uma data instituída para louvar e adorar o corpo e sangue de Cristo.

“Nesse dia a gente renova a fé do cristão. No tapete estão os símbolos importantes para nós, como a cruz de Cristo; Nossa Senhora, que é a mãe de Jesus; assim como o cálice que representa a eucaristia; o cacho de uva, que transforma em vinho e depois representa o sangue de Cristo”, conta Helena.

Assim como nas demais paróquias da região, o padre Alex Sander Turek Machado iniciou a procissão e andou pelos tapetes durante a celebração que ocorreu nas ruas próximas da igreja levando o ostensório.

A confeiteira Tatiane Azevedo Freitas Contrim levou os filhos de 14 e 16 anos para ajudar na confecção dos tapetes no asfalto. “Tudo ficou muito lindo, fiquei emocionada em ver. Hoje [ontem] é um dia santo para nós. A gente renova a fé”, disse ao LIBERAL.

O analista de marketing Elton Luis Magri levou o filho de um ano para a missa e para ver os tapetes. “Entendo a importância de apresentar a religião desde cedo. Decidi trazer meu filho. Ele gostou bastante. Sem contar que também amei a missa, foi linda”, relatou.

O médico Lucas Zoppi Campane relatou que não tinha o hábito de assistir à missa, mas nos últimos três meses, voltou a frequentar. Ele participou com o filho de um ano. “Esse momento faz uma reflexão para entender melhor o que representa tudo isso. Trouxe meu filho para olhar a decoração e para que ele possa entender os significados desde cedo”, disse o médico.

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Já na Paróquia do Senhor Bom Jesus, no Jardim Girassol, além do tradicional tapete, da missa e da procissão, os fiéis também arrecadaram fraldas que serão entregues aos assistidos dos Vicentinos e Paróquias dos Idosos e Enfermos.

“Foi muito importante a participação das pastorais, pais de catequisandos e voluntários. Ocorreu o verdadeiro significado da comunidade atuando como unidade”, diz o coordenador dos Pequeninos e paroquiano Fabiano Cardoso do Prado.

A professora Regina Maiara Marchesini levou a filha de seis anos para assistir à missa, na Casa de Maria, em Santa Bárbara d’Oeste. “Acho importante esse momento de relembrar a importância do Deus onipotente em nossas vidas. Minha filha gosta muito de ir à missa, pois se sente muito protegida. Acho importante passar esse momento com ela”, explica Regina.