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Região

Fim de escoltas devolve 30 policiais militares para batalhão

De acordo com a PM, somente nos primeiros cinco meses do ano, o 48º Batalhão realizou 813 escoltas

Por Cristiani Azanha

05 de junho de 2023, às 07h31

Comandante do batalhão de Sumaré diz que mudança ampliará patrulhamento policial - Foto: Marcelo Rocha - Liberal.JPG

As escoltas de presos, que eram realizadas pela Polícia Militar, passaram a ser de responsabilidade da polícia penal, vinculada à SAP (Secretaria da Administração Penitenciária). Somente no 48º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior), que atua em Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Monte Mor, 30 policiais foram reintegrados ao radiopatrulhamento, na última segunda-feira. A PM não revela qual é seu efetivo total.

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O comandante do batalhão, tenente-coronel Valmir Moreira da Silva, explica que a corporação ainda está migrando as atividades junto às policias penais na execução das atividades. “Nossos policiais passaram a reforçar o patrulhamento nas companhias e como ainda é muito recente, não podemos fazer uma avaliação sobre os aspectos positivos. Daqui um mês já teremos condições de fazer uma análise”, diz Valmir.

A resolução da SAP que altera e regulamenta o procedimento para o transporte de presos foi publicada no dia 16 de maio no Diário Oficial do Estado.

De acordo com a PM, somente nos primeiros cinco meses do ano, o 48º Batalhão realizou 813 escoltas programadas, emergenciais, para audiências de custódia e de menores, o que correspondem ao transporte de cerca de 2 mil presos. A unidade atuava no transporte dos detentos do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que é considerado como um dos maiores do Estado.

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“Havia situações em que os policiais precisavam fazer escoltas em hospitais, onde era necessário ficar no mesmo local por várias horas. A partir do momento da interrupção desse tipo de serviço, nossos policiais poderão reforçar as ações de patrulhamento ostensivo e preventivo”, explica o subcomandante do batalhão, major Roney Alexandre de Lima.

Na próxima quarta-feira, representantes da SAP, Polícia Civil e da PM em Sumaré e Americana participarão de uma reunião para definir os últimos ajustes para a transferência efetiva das escoltas à chamada polícia penal. 

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