A escolta de presos passará a ser feita integralmente pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária). Com isso, os policiais militares que exerciam essa atividade retornarão para o patrulhamento preventivo e ostensivo em tempo integral, inclusive em Americana e região. De acordo com a SAP, até então, essa tarefa era compartilhada entre os agentes e PM.

O comandante do 19º BPM/I (Batalhão da Polícia Militar do Interior) de Americana, tenente-coronel Adriano Daniel, informou que a corporação continuará apoiando a SAP até 1º de maio.

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“A partir dessa data assumirá toda a demanda existente. Com essa medida haverá remanejamento de policiais e viaturas para a realização dos demais programas de policiamentos em nossa unidade, principalmente nas rondas escolares”, disse Daniel. Ele enfatiza que somente o 19º realizou 430 atividades de escolta de presos, em 2022.

No entanto, a maior demanda é do 48º BPM/I de Sumaré, que exercia a atividade em quatro presídios que fazem parte do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia. A média de escoltas era de mais de duas mil por ano.

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De acordo com a SAP, na região central do Estado as bases foram instaladas em Hortolândia, Itirapina, Jundiaí, Limeira, Sorocaba e Itapetininga. Na capital, o modelo de escolta pela SAP já funciona desde 2014.

Ainda conforme a pasta, para ampliar esse serviço 1.586 agentes foram transferidos em 22 bases estrategicamente distribuídas pelo interior paulista. O investimento supera a quantia de R$ 50 milhões e foi usado na aquisição de 191 novas viaturas e armamentos específicos. Dados da SAP indicam que mais de 90 mil escoltas são realizadas, em média, a cada ano em todo o Estado.