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Região

Número de atropelamentos fatais na RPT é o maior desde 2015

Na região, ao menos 33 pedestres foram vítimas de acidentes de trânsito em 2022

Por Gabriel Pitor

08 de janeiro de 2023, às 07h58

SP-304 teve ao menos quatro atropelamentos fatais em 2022 - Foto: Arquivo - Liberal

A RPT (Região do Polo Têxtil) bateu o recorde de atropelamentos com vítimas fatais em 2022. A série histórica começa em 2015, quando o Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo) passou a compilar os dados de violência no trânsito no Estado. De lá para cá, ao menos 222 acidentes deste perfil aconteceram na região, sendo 33 neste ano.

Ainda que o Infosiga não tenha publicado os dados de dezembro, foram 30 atropelamentos fatais registrados de janeiro a novembro. No mês passado, segundo apuração do LIBERAL, três já foram relatados: no dia 11, em Sumaré, de um jovem de 19 anos; em 13 de dezembro, na cidade de Americana, de uma idosa de 69 anos; e no dia 16, de uma mulher de 47 anos, em Hortolândia.

O número de pelo menos 33 vítimas de atropelamento é suficiente para superar 2016, quando 31 foram registrados. Sumaré é o município com mais acidentes deste perfil: 11. Na sequência vem Americana, com 10; Hortolândia, com seis; Santa Bárbara d’Oeste, com quatro; e, por fim, Nova Odessa, com dois.

A maioria das mortes aconteceu em rodovias – ao todo, são 19. A Rodovia Anhanguera (SP-330), nos trechos de Americana e Sumaré, contabilizou 10 acidentes, sendo mais que o dobro das outras da região. A Luiz de Queiroz (SP-304) teve quatro mortes, a Bandeirantes (SP-348), duas, a Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101), também duas, e a Comendador Américo Emílio Romi (SP-306), uma.

O perfil mais comum entre os acidentados é de homens – 26 a 6 em relação às mulheres, sendo uma vítima sem identificação de sexo -, de 40 a 50 anos, transitando por rodovias no período noturno, geralmente, aos sábados.

SEGURANÇA. A CCR AutoBAn, concessionária responsável pela Anhanguera e pela Bandeirantes, afirma que “os profissionais da concessionária promovem abordagens, especialmente nos trechos urbanos, para orientações sobre os cuidados com a segurança e reforçam a importância da travessia segura utilizando passarelas, viadutos e passagens inferiores. Folhetos com dicas e orientações são distribuídos”.

A concessionária ainda destacou que há 19 pontos de travessia nos trechos da Anhanguera de Americana e Sumaré. Além disso, os andarilhos estão sendo encaminhados para os centros de acolhimento.

Por sua vez, o DER (Departamento de Estradas e Rodagem), responsável pelas outras rodovias citadas, justificou que a SP-304 possui trechos muito urbanizados nos municípios de Americana e Santa Bárbara, com alto volume diário médio de veículos.

O departamento também reforçou “que a segurança nas estradas é dever de todos, que devem seguir as velocidades indicadas, e orienta que os usuários realizem a travessia em uma das 10 passarelas existentes na região”. 

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