25 de abril de 2024

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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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67,1%

Região tem menor ocupação de leitos de UTI desde início do Plano São Paulo

Com taxa de 67,1%, secretária de Desenvolvimento Econômico vê probabilidade "muito grande” de avanço à fase amarela na reclassificação de sexta-feira

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04 de agosto de 2020, às 08h07 • Última atualização em 04 de agosto de 2020, às 11h46

A ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas era de 67,1% nesta segunda-feira (3), de acordo com dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

Essa é a menor taxa registrada na região desde o início do Plano São Paulo, cuja primeira atualização ocorreu no dia 3 de junho. O percentual reforça a expectativa dos prefeitos da região de que as cidades possam avançar da fase 2 (laranja) para a 3 (amarela) na reclassificação da próxima sexta-feira.

Governador João Doria (PSDB) durante coletiva com sua equipe nesta segunda-feira, onde falou sobre os novos números do Estado – Foto: Governo do Estado de São Paulo

Até esta segunda-feira, a menor taxa registrada durante a vigência do plano havia sido em 10 de junho, com 69%; os dados do dia 3 de junho não estão disponíveis no site do Estado.  

Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, voltou a destacar a “melhora expressiva” da região de Campinas.

“Hoje os dados estão ainda melhores. Continua tendo queda de internação, mas a queda mais expressiva foi no número de óbitos, que diminuiu 8% com relação a semana anterior”, apontou a secretária.

Um dos critérios adotados pelo Estado para colocar as regiões na fase 1 (vermelha) é quando o índice de ocupação chega a 80%. Esse foi o percentual no DRS de Campinas por três atualizações consecutivas: 3, 10 e 17 de julho.

Americana e região, que integram o mesmo DRS, avançaram para a fase 2 do Plano São Paulo no dia 24 de julho, quando a taxa de ocupação era de 78,2%. Os municípios estavam na etapa mais restritiva desde 3 de julho, quando regrediram de forma extraordinária por conta do índice elevado.

Em transmissão no Facebook na última sexta-feira, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), representante da região no Conselho Municipalista, comentou que existe a expectativa de que a região avance para a fase amarela.

Questionada sobre a posição dos prefeitos, a secretária estadual confirmou que há possibilidade. Para isso, no entanto, os índices precisam se manter.

“Se essa tendência se mantiver até sexta-feira, que é quando a gente vai ter a reclassificação, existe uma probabilidade muito grande, de fato, de Campinas avançar de fase”, comentou Patrícia.

“E nós estamos na torcida que a região e o prefeito Jonas Donizette continue fazendo seu trabalho de gestão, de acompanhamento, de segmento dos protocolos, porque é isso que tem trazido os bons resultados até este momento”, reforçou.

Amarela
Caso a região avance para a fase 3, academias de todas as modalidades poderão reabrir com capacidade limitada a 30% e com horário de funcionamento reduzido para seis horas.

Só serão autorizadas aulas e práticas individuais, ou seja, atividades em grupo continuam suspensas. Uma série de protocolos de higiene devem ser seguidos.

Bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias também reabrem. A capacidade é limitada a 40% e somente por seis horas; no caso dos bares e restaurantes, o atendimento presencial só pode ocorrer até às 17 horas.  

Já eventos, convenções e atividades culturais só serão retomadas após 28 dias consecutivos na fase amarela. Caso essa meta seja atingida, há uma série de restrições: 40% da capacidade, seis horas por dia, controle de acesso, vendas apenas online e assentos e filas com distanciamento e proibição de público em pé.

Além dos novos segmentos, a fase amarela também amplia o funcionamento dos comércios da laranja. Shoppings center, lojas de rua e o setor de serviços podem atuar com 40% da capacidade (na etapa anterior era 20%) e por seis horas (e não apenas quatro).

Ainda no caso dos shoppings, praças de alimentação ao ar livre ou em áreas arejadas poderão funcionar com as mesmas restrições de capacidade.

Podcast Além da Capa
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