Pandemia
Região tem menor ocupação de leitos de UTI dos últimos 36 dias
Dados mostram taxa de ocupação de 81,6% nesta quarta-feira na DRS-7 de Campinas
Por Leonardo Oliveira
08 de abril de 2021, às 07h26 • Última atualização em 08 de abril de 2021, às 09h44
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/regiao/regiao-tem-menor-ocupacao-de-leitos-de-uti-dos-ultimos-36-dias-1483902/
O DRS-7 (Departamento Regional de Saúde), de Campinas registrou, nesta quarta-feira (7), 81,6% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para casos do novo coronavírus (Covid-19) ocupados. Essa é a menor taxa de ocupação dos últimos 36 dias na região.
Os dados são do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e se referem ao conjunto de 41 municípios que fazem parte da DRS-7, incluindo os cinco da RPT (Região do Polo Têxtil).
Em 2 de março, 81,3% dos leitos de alta complexidade estavam sendo usados. Desde então, o que se registrou foi saltos nessa taxa, que atingiu seu ápice no dia 23 do último mês, quando chegou a 94,59%.
Houve pequenas variações, desde então, mantendo-se sempre no patamar dos 90% dos leitos ocupados – nesta terça-feira (6), a taxa era de 89,48%. A ocupação caiu 7,8% em um só dia, portanto.
O aumento na disponibilidade de leitos é consequência da queda na média de internações desde a última sexta-feira e da criação de novos leitos em toda a região e no Estado.
Entre os dias 1 e 7 de abril, por exemplo, o Estado e as instituições privadas conseguiram aumentar de 1.240 para 1.328 a média de leitos de alta complexidade na DRS-7 de Campinas. No mesmo período, houve um aumento médio de 41 no número de pacientes internados em UTI’s.
Isso significa que, na última semana, a criação de leitos superou a de novos pacientes internados, por isso também houve o recuo na taxa de ocupação.
Apesar disso, a região teve, nesta terça, o maior número de novas mortes pelo novo coronavírus na região: 174 vítimas foram contabilizadas em um período de 24 horas.
Tradicionalmente, as mortes são as últimas a diminuir por causa do tempo de evolução da doença, ou seja, os óbitos de hoje são referentes a infecções que ocorreram semanas atrás. “A gente sabe que essas mortes vão cair mais tardiamente”, afirmou o o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn durante coletiva de imprensa concedida nesta quarta.