Repaginado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PAC (Programa de Aceleração de Desenvolvimento), programa de investimento em infraestrutura do governo federal, distribuiu ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) por Americana e região.

Em Americana, por meio do programa, houve investimento de R$ 26,2 milhões para a construção da ETE Balsa-Gruta, inaugurada em 2020. A obra ainda contou com uma contrapartida de R$ 6,4 milhões do DAE (Departamento de Água e Esgoto).

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Americana também recebeu R$ 3,3 milhões para a ampliação e adequação da ETE Carioba, mas a reforma não saiu do papel e a verba foi devolvida ao governo federal por ausência de capacidade financeira da prefeitura.

Em Santa Bárbara d’Oeste, três das seis ETEs da cidade foram construídas com dinheiro do PAC: a Cruzeiro do Sul, inaugurada em 2009; a Toledos 2, entregue em 2019; e a Barrocão, que começou a operar em 2021.

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O prefeito Rafael Piovezan (MDB) classifica as duas últimas como as principais obras de infraestrutura da história do município.

“Acho extremamente importante o PAC. Creio que é um dos projetos em que você tem repasse de recursos importantíssimos para obras dentro dos municípios. Muitas vezes, esse recurso é o único que o município dispõe para executar algumas obras”, afirmou.

Com um repasse de R$ 11,6 milhões, o PAC também possibilitou a implantação da ETE Quilombo, a única de Nova Odessa. A estação opera desde 2012.

Os recursos repassados por meio do programa, no entanto, não ficaram restritos apenas à área de saneamento. As obras antienchentes realizadas na Avenida Brasil, em Americana, por exemplo, também tiveram investimento do PAC.

‘Novo PAC’
Na última segunda-feira, Lula anunciou um novo plano de investimento, em substituição ao PAC, com seis eixos estratégicos: transportes; infraestrutura social; inclusão digital e conectividade; infraestrutura urbana; água para todos; e transição energética.

Na última quinta, em entrevista à Rádio Clube (AM 580), o prefeito de Sumaré, Luiz Dalben (Cidadania), disse que irá atrás de recursos para construção de novas moradias e obras de infraestrutura dentro de bairros recém-regularizados, como a Vila Operária.

A ideia é também viabilizar a extensão do Ribeirão Quilombo da região de Nova Veneza até Nova Odessa, com vias marginais, ciclovia e parque linear. “É uma obra bastante cara, uma demanda de bastante recurso. E é uma das iniciativas que a gente vai pedir para o governo federal”, comentou.