Covid-19
SP confirma oito casos da variante Delta na região
Com nova classificação da OMS para a cepa, Estado totaliza 764 casos; na região, há confirmados em Santa Bárbara, Hortolândia e Sumaré
Por Marina Zanaki
02 de setembro de 2021, às 13h42 • Última atualização em 02 de setembro de 2021, às 13h51
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/regiao/sp-confirma-oito-casos-da-variante-delta-na-regiao-1605408/
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou oito casos da variante Delta nas cidades da RPT (Região do Polo Têxtil). Segundo informação divulgada na noite de quarta-feira (1°), são seis em Hortolândia, um em Sumaré e um em Santa Bárbara d’Oeste.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) alterou os critérios para análise e confirmação da cepa, incluindo todas as linhagens derivadas da Delta. Com isso, o Estado de São Paulo totaliza 764 casos dessa variante do coronavírus, dos quais 747 autóctones (infecção dentro do território) e 17 importados.
Procuradas na quarta-feira, as prefeituras de Santa Bárbara e Sumaré responderam que não haviam sido notificadas. Hortolândia não respondeu.
Esta semana, foi confirmada a primeira morte pela Delta no Estado. A vítima era uma idosa de 74 anos que morava em Piracicaba.
A variante Delta é classificada como uma variante de preocupação por conta de sua alta transmissibilidade. No Estado do Rio de Janeiro, ela já fez as internações dispararem.
Linhagens derivadas
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a “linhagem-mãe” da Delta (código B.1.617.2), como pode ser chamada a primeira identificada, já possuía “sublinhagens” que vão da AY.1 até a AY.22, mas apenas parte delas estava classificada desta forma até então. A partir desta definição da OMS, todas as derivadas passam a ser analisadas igualmente.
“Era esperado que a OMS procedesse à inclusão das derivadas da Delta, uma vez que as sequências virais eram todas classificadas desta forma, o que é útil para mapear o surgimento da linhagem em um território”, explica Adriano Abbud, Diretor de Respostas Rápidas do Instituto Adolfo Lutz.
A pasta lembrou que a proteção contra essa variante seguem as mesmas para o combate à pandemia – uso de máscara, que é obrigatório em SP; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), distanciamento social e a vacinação.