Santa Bárbara
Advogado quer evitar venda de bens de comerciante que atropelou idosas em Santa Bárbara
Advogado pediu investigação sobre a tentativa de venda de um bar, que foi anunciado nas redes sociais
Por Cristiani Azanha
27 de julho de 2023, às 08h19 • Última atualização em 28 de julho de 2023, às 07h36
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/s-barbara/advogado-quer-evitar-venda-de-bens-de-comerciante-que-atropelou-idosas-em-sb-1995391/
O advogado William Oliveira, que representa as famílias das duas idosas atropeladas no Centro de Santa Bárbara d’Oeste, no dia 8 de julho, enviou nesta quarta-feira dois ofícios à Polícia Civil pedindo investigação sobre a tentativa de venda do bar da comerciante que as atropelou, que foi anunciado nas redes sociais.
No entendimento de Oliveira, a responsável estaria tentando dilapidar seu patrimônio para escapar de uma eventual indenização para Doracy Roland Pereira, de 90 anos, sobrevivente do acidente, e aos familiares da aposentada Ivanilde Tonin, 86, que morreu por conta do atropelamento.

No último dia 8, ambas foram atingidas no cruzamento das ruas Floriano Peixoto e Sebastião Franchi. Uma câmera de segurança flagrou o atropelamento. As idosas estavam atravessando a rua e a comerciante, que dirigia o carro, fugiu sem prestar socorro para as vítimas.
Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp
“Comuniquei a tentativa de venda ao delegado de polícia e pedi a adoção de providências no sentido de evitar que ela fuja ou venda”, explica o defensor, que também fez o pedido de restrição de dois carros que estão em nome da comerciante.
O advogado da suspeita, Gustavo Mayoral, diz que a defesa mantém-se combativa a demonstrar e esclarecer a realidade dos fatos, mas confirma a tentativa da venda do bar em razão de problemas que antecediam o episódio.
Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região.
“Além de situações familiares, pretende o apressar essa venda também por conta da ameaça que ela tem recebido indiretamente em seu estabelecimento”, afirma Mayoral.
“Essas ameaças necessitam de que sejam averiguadas e que sejam também investigadas”, completa.