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Santa Bárbara

Comissão contra Corá esbarra em burocracia e segue indefinida

Nesta quarta-feira faz quatro meses que o parlamentar pediu para que Esther Moraes (PL) parasse de “latir”

Por Cristiani Azanha

15 de março de 2023, às 07h39

O pedido para instauração de uma CP (Comissão Processante) contra o vereador Felipe Corá (Patriota), por quebra de decoro, esbarrou em burocracias da câmara nesta terça-feira, em Santa Bárbara d’Oeste, e a leitura em plenário continua indefinida.

Nesta quarta-feira faz quatro meses que o parlamentar pediu para que Esther Moraes (PL) parasse de “latir” e disse que ela deveria se resumir em sua “insignificância” durante uma sessão.

Outro vereador, Isac Motorista (Republicanos), também foi denunciado, pois na mesma sessão teria feito gestos enquanto Esther falava. No caso dele, os procuradores orientaram para que seja encaminhada uma análise da Comissão Permanente de Ética e Decoro Parlamentar.

Felipe Corá (Patriota) é questionado por quebra de decoro – Foto: Câmara de Santa Bárbara / Divulgação

O primeiro parecer, assinado pelos procuradores da Casa, Guilherme Gullino Zamith e Raul Miguel Freitas de Oliveira Consoletti, considerou que a representação formulada pelas vereadoras Esther Moraes e Kátia Ferrari (PV) está em consonância com as exigências formais, bem como oportuniza o exercício pleno do direito de defesa.

Diante a inércia do andamento, Esther protocolou requerimento ao presidente da câmara, Paulo Monaro (MDB), questionando sua posição. A resposta apontou outro parecer da Procuradoria.

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“O segundo parecer anulou o primeiro, pois foi considerado que tinha uma conexão entre os vereadores e não seria possível uma apuração distinta. Por isso, foi encaminhado à Comissão, para decidir que caminho tomar”, explicou Monaro.

O presidente da Comissão Permanente de Ética, o vereador Reinaldo Casimiro (Podemos), se recusou a comentar.

“Tenho confiança que serão arquivadas, pois as acusações contra mim não se sustentam, me desculpei pelo momento que me exaltei e disse para a vereadora a se resumir a sua insignificância, mas as demais acusações não procedem”, afirma Corá.

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