Saúde
Estado confirma primeiro caso de varíola dos macacos em Santa Bárbara d’Oeste
Paciente é um homem de 30 anos, que está em casa e é acompanhando pela Vigilância Epidemiológica
Por Cristiani Azanha
15 de julho de 2022, às 19h22 • Última atualização em 16 de julho de 2022, às 09h18
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/s-barbara/estado-confirma-primeiro-caso-de-variola-dos-macacos-em-santa-barbara-doeste-1799421/
O Governo do Estado de São Paulo confirmou, na tarde desta sexta-feira, o primeiro caso de varíola dos macacos, em Santa Bárbara d’Oeste, de um homem de 30 anos, que passa bem. A ocorrência é a única confirmada entre as cidades da RPT (Região do Polo Têxtil).
A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara informou que o paciente foi atendido no Amdic (Ambulatório Médico de Doenças Infectocontagiosas). “Ele passa bem e é acompanhado pela Vigilância Epidemiológica. Não há histórico de viagem ao exterior”, informou a prefeitura.
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O diretor de Políticas Públicas da Secretaria de Saúde, Thiago Salomão de Azevedo, explicou que a varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox.
“Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o período de incubação pode variar de cinco a 21 dias. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados. E, segundo o órgão, o contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, em unidade de saúde ou em casa”, orienta Azevedo.
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Segundo ele, os principais sintomas da varíola dos macacos são pústulas (bolhas) na pele. “Quadro acompanhado por dor de cabeça, febre, linfonodos, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda. É preciso confirmação laboratorial. As pessoas que apresentarem esses sintomas devem procurar atendimento. O risco de transmissão é baixo. Casos suspeitos e ou confirmados, assim como pessoas contactantes são monitorados pela Vigilância Epidemiológica”.
O diretor relatou ainda que a forma de se prevenir da doença é muito semelhante a todas de transmissão por gotículas. Por isso, é fundamental higienizar bem as mãos após secreções respiratórias ou contato com outras pessoas, em especial aquelas que estejam com sintomas; uso de máscara; manter o distanciamento e a higienização adequada do corpo.