Santa Bárbara
Homem tem WhatsApp clonado ao se inscrever em promoção na internet
Homem forneceu seus dados pessoais ao tentar participar de uma promoção de um suposto resort
Por Maíra Torres
20 de dezembro de 2020, às 17h31
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/s-barbara/homem-tem-whatsapp-clonado-ao-se-inscrever-em-promocao-na-internet-1393581/
Um morador de Santa Bárbara d’Oeste teve seu WhatsApp clonado ao tentar participar de uma promoção online neste sábado (19). A vítima afirmou não ter sofrido prejuízo financeiro, mas não soube informar se pessoas da sua lista de contato caíram no golpe.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem estava nas redes sociais quando clicou na página de um resort, que trazia um anúncio de promoção.
Para participar, a vítima precisou informar seus dados pessoais e um número de telefone. Em seguida, o homem afirmou ter recebido um código por SMS, cujo número, após informado na página, confirmaria sua inscrição.
Depois de um tempo ele foi avisado por pessoas próximas de que seu WhatsApp havia sido clonado, pois alguém estava se passando por ele e enviando mensagens para membros de sua lista de contatos pedindo depósitos de diferentes valores.
Ciente do ocorrido, a vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Santa Bárbara d’Oeste.
Tentativa de golpe
Além deste caso, a Polícia Civil de Santa Bárbara também registrou outro crime semelhante, uma tentativa de golpe. Na ocorrência, o criminoso teria pedido R$ 7 mil para a vítima, que se recusou a fornecer o valor e registrou o boletim de ocorrência.
Segundo informações do registro do caso, um homem conheceu uma mulher que se apresentou como Camila Oliveira, através do Facebook, na sexta-feira (18). Eles começaram conversar pelo WhatsApp e trocaram fotos íntimas.
Depois da conversa, um outro homem entrou em contato com a vítima, se identificando como pai da mulher e informando que ela seria menor de idade e esquizofrênica.
O suposto pai disse que a moça tinha sofrido um surto psicótico ao receber as fotos íntimas e que teria quebrado os móveis da casa, e que, por esse motivo, a vítima deveria pagar uma indenização a ele.
O criminoso então cobrou R$ 7 mil. A vítima informou que só poderia arcar com R$ 2 mil e o golpista aceitou, afirmando que o restante do valor pedido poderia ser parcelado.
Os dados bancários para depósito foram fornecidos, mas apagados quando a vítima informou não ter a quantia solicitada. O autor do crime voltou a fazer contato em outros momentos, sempre cobrando o valor.
Diante da situação, o homem procurou a polícia e foi informado que se tratava de golpe. Ele não soube informar o número do celular do golpista, pois alegou ter apagado a conversa sem querer.