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Polêmica

Monaro corta microfone de vereadora durante discussão de projeto em Santa Bárbara

Esther Moraes (PL) fez crítica ao presidente da câmara e teve a fala interrompida; caso gerou discussão

Por Cristiani Azanha

04 de maio de 2023, às 16h58

O presidente da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste, Paulo Monaro (MDB), cortou o microfone da vereadora Esther Moraes (PL) durante votação do projeto de lei que altera o grupo salarial do emprego do ADIs (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil) e recompõe a tabela salarial dos servidores enquadrados nos grupos A a E, que ocorreu na câmara, na noite de quarta-feira (3).

A parlamentar dizia que, na sessão ordinária, que aconteceu na noite anterior, o presidente saiu porque não estava sustentando o que estava falando.

Em seguida, Monaro chama a atenção de Esther e corta o microfone. Ele justificou que foi tratado com desrespeito.

“Nunca destratei a senhora. Está cortada a palavra da senhora. Vai ter que mostrar qual o desrespeito que eu tratei. A senhora me tratou com desrespeito apontando o dedo no meu rosto. Em momento nenhum pressionei qualquer vereador a fazer a ou b. Vocês vieram até a mesa diretora, colocaram o dedo no meu rosto dizendo para que fizesse algo irregular, que é colocar um projeto para votar sem parecer, eu nunca vou fazer isso”, disse o presidente.

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Ele já estava passando a palavra a outro vereador, quando outros parlamentares interviram. Um deles foi Kifu, que é líder da bancada do PL. “A vereadora do meu partido precisa terminar a fala dela”, enfatiza.

Monaro respondeu que, em consideração a Kifu, voltaria a palavra para a vereadora, mas ela foi advertida sobre que, ao se dirigir de novo à presidência desta forma, que seria levada à Comissão de Ética.

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A parlamentar relatou ao LIBERAL que Monaro pode ser enquadrado no crime de violência política de gênero.

“Vamos tomar as medidas cabíveis, uma delas é o registro do boletim de ocorrência e uma denúncia está sendo redigida. Iremos estudar para qual órgão apresentar, porque dentro da Câmara não teremos justiça”, citou a vereadora.

O presidente da Casa foi procurado pelo telefone pessoal e pela assessoria da câmara, mas por enquanto não se manifestou sobre o assunto.

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