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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Conscientização

Programa quer levar a alunos de Santa Bárbara prevenção à violência doméstica

Poderão participar do programa alunos de 10 a 12 anos da rede municipal de ensino de Santa Bárbara d’Oeste

Por Cristiani Azanha

10 de julho de 2023, às 08h45 • Última atualização em 10 de julho de 2023, às 09h11

Com o objetivo de evitar que, no futuro, as crianças não se tornem vítimas ou agressoras, os alunos de 10 a 12 anos da rede municipal de ensino de Santa Bárbara d’Oeste poderão fazer parte do Programa Margarida vai à Escola.

O projeto será uma parceria do Conselho Municipal de Proteção e Defesa da Mulher com as secretarias de Promoção Social, de Segurança e de Educação do município. Ainda não há data definida para o início.

Envolvidos em projeto passaram por capacitação – Foto: Divulgação

No último dia 1º, as conselheiras municipais, guardas civis e psicólogos participaram de uma capacitação, no Centro de Formação e Capacitação da Guarda Civil Municipal, no Jardim Pérola. As aulas serão ministradas por integrantes do conselho e por guardas civis do projeto Anjo da Guarda da Mulher.

Juliana Aparecida Tavares da Silva Rodrigues, inspetora da Guarda, explica que um projeto semelhante já foi implantado no Distrito Federal e em Roraima, além de cidades paulistas.

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“O trabalho terá quatro temas: direitos humanos, igualdade de gênero, respeito com os colegas e violência doméstica”, explica Juliana.

“A proposta é que tenhamos dois encontros por assunto, com filmes, atividades lúdicas, desenhos, textos, para que consigam entender como é importante a prevenção. É um projeto de longo prazo, para que, no futuro, as crianças não se tornem vítimas ou agressoras”.

A advogada Fernanda Fachine, presidente da Comissão da Mulher Advogada da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Santa Bárbara, vai abordar com os estudantes noções sobre direitos humanos, como direito a vida, liberdade, igualdade, dignidade, lazer, educação, saúde pública, entre outros.

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“O objetivo é que possam identificar os direitos e também os deveres. Também pretendemos disponibilizar profissionais que possam apoiá-los em situação de abuso ou violência doméstica”, explica Fernanda.

Segundo ela, muitas vezes, as crianças e adolescentes têm a noção apenas da violência física, “Também falaremos sobre a violência psicológica, patrimonial, para que se quebre esse ciclo”, enfatiza a advogada.

A irmã Maria Geni de Brito, coordenadora da Casa Abrigo Recanto Vida, que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica no município, diz acreditar que o projeto pode contribuir. “Nós queremos a erradicação da violência com a prevenção”.

O psicólogo e educador Cristóvão Canassira afirma que o projeto discutirá o papel do menino e da menina no contexto escolar, para que o espaço seja comunitário. “A gente quer abrir um espaço de fala para discutir o papel da menina e menino no contexto escolar. Que possam refletir sobre um espaço igualitário e com respeito mútuo”, defende.

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