Vereadores
Projeto para notificação de esporotricose em cães e gatos é aprovado em Santa Bárbara
Notificação deve ser feita pelo profissional de saúde ou pelo responsável pelo serviço no primeiro atendimento
Por Cristiani Azanha
06 de junho de 2023, às 22h11
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/s-barbara/projeto-para-notificacao-de-esporotricose-em-caes-e-gatos-e-aprovado-em-santa-barbara-1968245/
A Câmara de Santa Bárbara d’Oeste aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade de veterinários, bem como responsáveis por pet shops ou demais estabelecimentos voltados ao atendimento a animais domésticos, notificarem a Secretaria Municipal de Saúde sobre casos de esporotricose animal (felinos e caninos).
De acordo com a proposta, que é de autoria da vereadora Kátia Ferrari (PV), a notificação compulsória deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo responsável pelo serviço prestado no primeiro atendimento aos animais, em até dois dias úteis após esse atendimento.

Já a autoridade de saúde que receber a notificação deverá informar as demais esferas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), também em no máximo dois dias.
Essa notificação deverá conter a descrição completa do animal e os dados do tutor, como endereço e telefone.
Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp
Antes da votação, a médica veterinária Eliane Aparecida de Andrade fez uso da tribuna para explicar sobre a importância da prevenção, da identificação dos sintomas e do tratamento da esporotricose animal, bem como para chamar a atenção para o abandono dos animais.
A esporotricose é uma zoonoses causada por um fungo chamado Sporothix shenchii, encontrado no solo e associado a restos de vegetais e troncos.
Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região.
A contaminação ocorre pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, como por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo mais comum o gato.
Os humanos podem ser infectados ao manusear felinos infectados ou materiais com este fungo. As medidas de tratamento indicadas pelo profissional competente levam os animais à cura e, quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, menor é o risco de transmissão para outros animais e pessoas.