Cosmético
Santa Bárbara promove fiscalização para coibir venda de pomadas para cabelo
Dos 13 estabelecimentos que vendem cosméticos fiscalizados, dois mantinham pomadas modeladoras na área de venda
Por Ana Carolina Leal
02 de março de 2023, às 19h27 • Última atualização em 02 de março de 2023, às 23h01
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/s-barbara/santa-barbara-promove-fiscalizacao-para-coibir-venda-de-pomadas-para-cabelo-1918195/
A Vigilância Sanitária de Santa Bárbara d’Oeste visitou 13 estabelecimentos comerciais com o objetivo de impedir a comercialização de pomadas para modelar, trançar e fixar cabelos. As vendas estão proibidas em todo o País pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A decisão foi motivada pelo aumento dos relatos de casos de queimaduras nas córneas por causa do uso desse tipo de produto.
Dos 13 estabelecimentos que vendem cosméticos fiscalizados, dois mantinham pomadas modeladoras na área de vendas. A vigilância determinou que os responsáveis retirassem os produtos de comercialização até a conclusão da investigação pela Anvisa.

A operação segue nos próximos dias em comércios de produtos cosméticos e durante inspeções de rotina em outros estabelecimentos, como farmácias e mercados.
Nos últimos meses, consumidores que utilizaram essas pomadas relataram vários efeitos indesejáveis, entre eles perda de visão temporária, casos de ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça.
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Em Americana, a Vigilância Sanitária informou que caso algum consumidor identifique a comercialização das pomadas, pode denunciar por meio do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), pelo telefone 3475-9024, ou diretamente na vigilância, pelo telefone 3475-3590.
Ainda na RPT (Região do Polo Têxtil), a coordenadora da Vigilância Sanitária de Sumaré, Denise Barja, afirmou que fiscalizações com base em decisões da Anvisa são feitas permanentemente. Neste caso em questão, o órgão estuda uma força-tarefa para os próximos dias.
Procurados pelo LIBERAL, os municípios de Nova Odessa e Hortolândia não se manifestaram. A interdição pela Anvisa é temporária e ficará vigente até que sejam realizados testes, análises e outras providências possíveis para concluir a investigação sobre casos de intoxicação.