Santa Bárbara d’Oeste, que teve um boom nas exportações em 2022, voltou a patamares mais historicamente comuns. No primeiro trimestre deste ano, o município registrou US$ 16,3 milhões em produtos vendidos a outros países. No mesmo período do ano passado, o montante chegou a US$ 61 milhões.

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Em relação às importações, o valor aumentou e atingiu US$ 52 milhões, o maior desde 2015. A cidade tem importado bastante da Alemanha, especialmente, compressores e equipamentos do tipo, e componentes de maquinários. Com isso, após um primeiro trimestre superavitário em 2022, os barbarenses tiveram uma balança negativa em – US$ 36 milhões, menor desde 2015.

Segundo o economista Paulo Oliveira, essa combinação – queda de alguns produtos na exportação e aumento da importação em algumas mercadorias – acabou corroendo o superávit, mas para indústria nacional, esse cenário, às vezes, é um sinal de melhora da atividade industrial.

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Para o vice-diretor do Ciesp de Santa Bárbara, Rogério Bosco, a queda das exportações é resultado da recessão econômica da Europa, do alto custo da energia elétrica devido à restrição do gás pela Rússia, bem como outros impactos gerados pela guerra na Ucrânia, além do rearranjo das cadeias globais de valor e falta de insumos.

“Tudo isso comprometeu bastante o dinamismo do investidor estrangeiro afetando assim o comércio mundial de máquinas e exportações não só de Santa Bárbara, mas de fabricantes de máquinas em geral”, afirma. Quanto ao crescimento da importação, o vice-diretor atribuiu a alguma estratégia ou necessidade específica de alguma multinacional.