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Segurança

Cães do 10º Baep são adestrados para faro de drogas sintéticas em Sumaré

Animais da corporação passam por treinamento para que possa farejar desde heroína até LSD

Por Cristiani Azanha

19 de fevereiro de 2023, às 08h49 • Última atualização em 19 de fevereiro de 2023, às 08h56

Os cães que fazem parte do Canil do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar) iniciaram uma segunda etapa de adestramento que visa capacitá-los para a localização de drogas sintéticas, como a heroína, o LSD e o ecstasy.

As atividades são realizadas no chamado laboratório de faro, que fica em um container climatizado junto ao 48º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior), em Sumaré.

Cão do Baep passa por adestramento em Sumaré – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

Na sexta-feira, a reportagem do LIBERAL acompanhou o adestramento. Durante a atividade, um policial esconde um sachê em dezenas de pedaços de canos, que simulam buracos em paredes, situação comum encontrada na rotina policial.

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Comprados por R$ 50 mil, os sachês possuem um aroma sintetizado de drogas e não são narcóticos, ou seja, não entorpece os animais. A essência de um sachê chega a equivaler a aproximadamente 300 kg de uma droga pura.

Há dois anos, o Baep utiliza os sachês para drogas comuns, como crack, cocaína e mais de 300 tipos de maconha, bem como para armas.

Cadela Pandora durante operação do Baep, no bairro Vila Vale, em Sumaré – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

Durante o treinamento dos animais, os policiais também simulam a mistura de entorpecente com outros odores fortes, como café, carne, entre outros. Dessa forma, o animal conseguiria atingir uma concentração maior durante as buscas nas ruas.

A iniciativa conta ainda com o apoio da empresa Brado Logística, que fez a doação do container.

ACOMPANHAMENTO
Na última sexta-feira, os policiais também realizaram buscas com cães no bairro Vila Vale, em Sumaré. O LIBERAL acompanhou a ação.

Animais podem farejar diversos tipos de entorpecentes – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

A cadela Pandora, por exemplo, chegou a praticamente pular cerca de dois metros para tentar alcançar uma porção de maconha e crack que estavam em pequenas frestas na parede. Assim como o cão Luger, que também localizou uma porção de droga no mesmo local. O responsável pelas drogas não foi encontrado.

Atualmente, o 10º Baep conta com dez cães policiais aptos para o trabalho, todos da raça pastor-belga-malinois, conduzidos por policiais especialistas.

O batalhão enfatiza que as sedes obedecem a rigorosa normatização de padronização e condições de higiene e saúde para melhor qualidade de vida do cão.  

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