25 de abril de 2024

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Sumaré

Justiça de Sumaré torna réu ex-secretário municipal Wellington da Farmácia

De acordo com o MP, ele exigiu propina para liberar empreendimentos

Por Cristiani Azanha

15 de junho de 2023, às 17h23 • Última atualização em 15 de junho de 2023, às 18h04

O juiz da 2ª Vara Criminal de Sumaré, Marcus Cunha Rodrigues, aceitou a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP (Ministério Público), contra Welington Domingos Pereira, o Welington da Farmácia, ex-secretário de Governo de Sumaré, por corrupção passiva. A defesa enfatiza que o processo é nulo,

De acordo com o MP, investigações revelaram que o ex-secretário exigiu de empresários da construção civil o pagamento de propina para atuar na liberação de empreendimentos na cidade.

Ele teria feito as exigências como condição para liberação de empreendimentos imobiliários – Foto: Câmara de Sumaré / Divulgação

Em um dos casos, ele pediu 2% do valor geral de venda de apartamentos. No outro, o pedido foi de uma unidade de imóvel residencial. Encontros entre um representante do secretário e um dos empresários chegaram a ser registrados em fotos durante as diligências.

Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Em 10 de junho de 2022, quando Welington ainda ocupava o cargo na administração municipal, o MP realizou a Operação Tributo Oculto.

Na ocasião, com o apoio do 1º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), foram cumpridos mandados de busca na prefeitura, onde foram apreendidos documentos, e também na residência de Welington.

Foram localizados celular, notebooks, computador, pen drives, documentos e R$ 157.600 em dinheiro, que o denunciado tentou ocultar na mochila de um dos seus filhos no momento da chegada da polícia na sua casa.

Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região.

No mesmo dia, o secretário chegou a pedir o afastamento do cargo, para evitar alegação de possível interferência na apuração.

“Com todo respeito à decisão judicial, entendo que o processo é nulo, pois baseado em elementos inválidos, absolutamente ilícitos”, diz o advogado Ralph Tórtima Filho, que representa Welington.

A defesa chegou a pedir à Justiça as nulidades que afirma que permeiam desde a origem das investigações.

No entanto, na decisão do juiz de Sumaré, expedida no último dia 5, entende que “ao que se infere nesta etapa inicial, não se visualizam excessos que possam ter sido cometidos pelo órgão ministerial na condução dos procedimentos de investigação instaurados no seio daquela instituição”.

Publicidade