Residencial Guaíra
Motociclista morre após ser atingido por linha com cerol em Sumaré
Cremildo Aparecido Ferraz, de 52 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu durante atendimento
Por Cristiani Azanha
21 de julho de 2023, às 18h48 • Última atualização em 22 de julho de 2023, às 09h06
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/sumare/motociclista-morre-apos-ser-atingido-por-linha-com-cerol-em-sumare-1992600/
O motociclista Cremildo Aparecido Ferraz, de 52 anos, teve o pescoço cortado por uma linha com cerol no Residencial Guaíra, em Sumaré, enquanto voltava para casa, no fim da tarde de quinta-feira (20). Ele chegou a ser socorrido ao HES (Hospital Estadual Sumaré), mas não resistiu. A vítima estava acompanhada da esposa, que não se feriu.
O acidente ocorreu por volta das 17h, na Rua Guaraci. A esposa de Ferraz disse à PM que estava na garupa da motocicleta conduzida pelo marido, quando percebeu que ele tirou algo do pescoço.

Mesmo ferido, o homem conseguiu parar a moto e perguntou se o pescoço dele estava cortado. A mulher constatou que o ferimento havia sido provocado por linha com cerol.
Enquanto aguardava a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Ferraz sentou na calçada, mas depois de alguns instantes desmaiou.
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Ele foi levado ao HES, mas morreu às 18h20. A mulher da vítima disse que há câmeras de monitoramento nas imediações.
O boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado no plantão policial como morte suspeita e será apurado pela Polícia Civil.
Nas redes sociais, o ex-vereador Professor Edinho (Republicanos) deixou uma mensagem sobre a morte do amigo.
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“Meus sentimentos aos familiares e amigos do meu amigo e irmão que estava voltando para casa, no bairro Portal Bordon. A lei municipal (contra o uso de cerol) existe, mas infelizmente falta fiscalização por parte do poder público”, disse.
OUTRO CASO
No último dia 3, um motociclista de Americana ficou ferido após ser atingido por uma linha de pipa enquanto trafegava pela Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304). O advogado Antonio Carlos Rogano, de 54 anos, levou 40 pontos no rosto.
Apesar dos cortes profundos, a linha que atingiu o advogado não tinha cerol. Mesmo assim, com a velocidade da moto, ela danificou a viseira antes de atingir o rosto do motociclista.
A vítima buscou atendimento médico por conta própria e não registrou boletim de ocorrência. “Fui direto para o Hospital Municipal e, de lá, para a Unimed, onde eu fui para a sutura e, em seguida, para a recuperação”, explicou na ocasião.