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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Sumaré

Pela quinta vez, Honda paralisa atividades em Sumaré

Falta de semicondutores é apontada como motivo para as paralisações; segundo sindicato, ao menos mil trabalhadores estão parados

Por Marina Zanaki

29 de outubro de 2021, às 16h25 • Última atualização em 29 de outubro de 2021, às 16h30

Pela quinta vez em 2021, a falta de matéria-prima paralisou a produção de automóveis na fábrica da Honda, em Sumaré. Segundo a empresa, a interrupção ocorre desde o dia 26 de outubro e os trabalhadores retornam para a fábrica no dia 3 de novembro.

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“A paralisação se dá em decorrência do impacto da pandemia na cadeia logística global e do desabastecimento de peças, mais especificamente semicondutores”, confirmou a empresa.

Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, José Celestino da Silva, calcula que ao menos mil trabalhadores estão parados, cerca de metade do total de funcionários da empresa e 80% da produção. Ele informou que a Honda assegurou o pagamento dos dias parados.

“Na Honda, solda, tintura, linha de montagem e montagem de motores parou tudo. Está funcionando fundição e usinagem, além do administrativo”, disse Celestino.

“O pico da pandemia afetou bastante a fábrica lá, muita gente se contaminou. E agora estamos passando por outro problema que é a crise dos semicondutores”, lamentou o sindicalista.

REESTRUTURAÇÃO. A Honda abriu PDV (Programa de Demissão Voluntária) para as unidades de Sumaré e Itirapina, mas o programa foi encerrado antes do período determinado.

Enquanto a empresa fala que atingiu o limite mínimo para continuidade de suas operações e por isso encerrou o PDV, o sindicato alega que houve recuo da montadora após pressão dos trabalhadores, que não aceitavam os termos.

“Estamos tentando uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho”, disse Celestino nesta sexta-feira.

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