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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Sumaré

Sumaré sobe quatro posições em ranking de saneamento básico

Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores dos 100 maiores municípios do País; esgoto ainda é desafio

Por Ana Carolina Leal

21 de março de 2023, às 07h40 • Última atualização em 21 de março de 2023, às 07h41

Sumaré subiu quatro posições na 15ª edição do ranking do Instituto Trata Brasil, que traz estatísticas do saneamento básico dos 100 maiores municípios do País, abrangendo cerca de 40% da população. A cidade passou da 46ª posição, em 2022, para 42ª, neste ano. O principal desafio ainda é o indicador de tratamento total de esgoto, que é o pior entre os 50 municípios mais bem avaliados.

As demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) – Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Hortolândia – não integram a lista divulgada nesta segunda. O estudo considera os dados mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), referentes a 2021.

Sistema de água e esgoto é administrado pela BRK Ambiental em Sumaré – Foto: Divulgação / BRK Ambiental

Segundo a presidente executiva do instituto, Luana Pretto, em relação ao acesso à água, Sumaré é uma cidade praticamente universalizada. O grande gargalo é a coleta e tratamento de esgoto. “Tivemos pouca modificação no que diz respeito à coleta e uma pequena melhora no tratamento de esgoto, de 23,66% para 24,23%. E de acordo com o novo Marco de Saneamento Básico, a meta é que os municípios tenham 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.”

A cidade ainda tem pela frente um outro grande desafio, que é reduzir as perdas de água. Apesar de o percentual ter caído de 37,43% para 36,28% entre o ano passado e este ano, a meta até 2033 é atingir 25%.

“É uma cidade que tem investido razoavelmente bem em saneamento básico – R$ 131 por ano/habitante, sendo que a média nacional é de R$ 82/habitante -, então precisa seguir nesse padrão de investimentos para que possa então diminuir o volume de esgoto sem tratamento que hoje é lançado nos seus rios”, comenta Luana. A nota total do município saltou de 6,80, em 2021, para 7,63, agora.

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Em nota, a BRK Ambiental, responsável pelos serviços de saneamento em Sumaré, diz que já investiu R$ 242 milhões em melhorias nos sistemas de água e esgoto, com ampliações, visando atender o crescimento contínuo do município. Um dos resultados desse trabalho, de acordo com a concessionária, é a redução do índice de perdas, que em 2015 era de 60%.

Com relação ao sistema de esgotamento sanitário, a BRK Ambiental tem prevista para os próximos anos a construção de duas estações de tratamento de esgoto de grande porte que elevarão o índice para 100%, fazendo com que a cidade alcance a universalização do serviço. 

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