Sumaré
Sumaré sobe quatro posições em ranking de saneamento básico
Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores dos 100 maiores municípios do País; esgoto ainda é desafio
Por Ana Carolina Leal
21 de março de 2023, às 07h40 • Última atualização em 21 de março de 2023, às 07h41
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/sumare/sumare-sobe-quatro-posicoes-em-ranking-de-saneamento-basico-1927157/
Sumaré subiu quatro posições na 15ª edição do ranking do Instituto Trata Brasil, que traz estatísticas do saneamento básico dos 100 maiores municípios do País, abrangendo cerca de 40% da população. A cidade passou da 46ª posição, em 2022, para 42ª, neste ano. O principal desafio ainda é o indicador de tratamento total de esgoto, que é o pior entre os 50 municípios mais bem avaliados.
As demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) – Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Hortolândia – não integram a lista divulgada nesta segunda. O estudo considera os dados mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), referentes a 2021.

Segundo a presidente executiva do instituto, Luana Pretto, em relação ao acesso à água, Sumaré é uma cidade praticamente universalizada. O grande gargalo é a coleta e tratamento de esgoto. “Tivemos pouca modificação no que diz respeito à coleta e uma pequena melhora no tratamento de esgoto, de 23,66% para 24,23%. E de acordo com o novo Marco de Saneamento Básico, a meta é que os municípios tenham 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.”
A cidade ainda tem pela frente um outro grande desafio, que é reduzir as perdas de água. Apesar de o percentual ter caído de 37,43% para 36,28% entre o ano passado e este ano, a meta até 2033 é atingir 25%.
“É uma cidade que tem investido razoavelmente bem em saneamento básico – R$ 131 por ano/habitante, sendo que a média nacional é de R$ 82/habitante -, então precisa seguir nesse padrão de investimentos para que possa então diminuir o volume de esgoto sem tratamento que hoje é lançado nos seus rios”, comenta Luana. A nota total do município saltou de 6,80, em 2021, para 7,63, agora.
Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp
Em nota, a BRK Ambiental, responsável pelos serviços de saneamento em Sumaré, diz que já investiu R$ 242 milhões em melhorias nos sistemas de água e esgoto, com ampliações, visando atender o crescimento contínuo do município. Um dos resultados desse trabalho, de acordo com a concessionária, é a redução do índice de perdas, que em 2015 era de 60%.
Com relação ao sistema de esgotamento sanitário, a BRK Ambiental tem prevista para os próximos anos a construção de duas estações de tratamento de esgoto de grande porte que elevarão o índice para 100%, fazendo com que a cidade alcance a universalização do serviço.