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Três reportagens publicadas pelo LIBERAL nos últimos dias, incluindo uma na edição deste domingo, mostram aspectos importantes do trânsito na região. Uma delas, publicada na edição virtual de quarta-feira, revelou como anda o uso do transporte público em Americana.

Segundo dados da Utransv, a unidade da prefeitura que cuida do trânsito na cidade, o número de passageiros transportados nos ônibus urbanos continua bastante abaixo do período pré-pandemia. Em 2019, por exemplo, foram 9 milhões de passageiros, número que ficou abaixo de 5 milhões entre 2020 e 2021, os dois mais graves da crise da Covid-19. No ano passado, quando a rotina voltou, o transporte contabilizou 5,9 milhões de passageiros.

Home office, transporte por app e serviço pouco atrativo do transporte público podem explicar a queda na demanda. A principal consequência seria a substituição dos ônibus por mais carros nas ruas, o que leva à outra pauta.

Na sexta-feira, o LIBERAL mostrou que a frota de veículos de Americana foi ultrapassada pela de Sumaré, que se tornou a maior da RPT (Região do Polo Têxtil). Ambas devem chegar, muito em breve, a 200 mil veículos emplacados, cada uma. No caso de Americana, a estatística é bastante significativa, já que a cidade tem cerca de 42 mil habitantes a menos do que Sumaré – ou seja, a média de veículos por morador continua sendo mais alta no território americanense.

Por fim, manchete deste domingo destaca um perfil preocupante dos acidentes de trânsito. Quando as vítimas são idosas, a maioria morre atropelada, pela manhã e em vias como ruas e avenidas. Dados desde 2015 apontam que Americana registrou a maior parte das mortes.

Em uma região tão desenvolvida como a nossa, não há expectativa de que os problemas do trânsito se solucionem tão facilmente. Pelo contrário, a tendência é de que se tornem mais graves e complexos com o passar do tempo se bons projetos e ideias para o setor não saírem do papel.