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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Cultura na região

‘Dungeons & Dragons’ estreia nesta quinta nos cinemas

Longa consegue entregar uma aventura muito divertida e dinâmica, com potencial para agradar todos os públicos

Por Marina Zanaki

13 de abril de 2023, às 09h26 • Última atualização em 13 de abril de 2023, às 09h27

Inspirado em jogo de RPG, “Dungeons & Dragons Honra Entre Rebeldes” estreia nesta quinta-feira - Foto: Divulgação - Paramount Pictures

Um mundo repleto de feiticeiros, bardos, orcs, e claro, masmorras e dragões compõe “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes”, que estreia nesta quinta-feira (13). O filme consegue entregar uma aventura muito divertida e dinâmica, com potencial para agradar todos os públicos. A reportagem assistiu ao filme em uma sessão para convidados do Moviecom, no Tivoli Shopping.

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O longa conta a história de rebeldes que se unem para recuperar uma relíquia perdida. O grupo é formado pelo bardo Edgin (interpretado por Chris Pine), a bárbara Holga (Michelle Rodriguez), o feiticeiro Simon (Justice Smith), a druidesa Doric (Sophia Lillis) e o paladino Xenk (Regé-Jean Page). Eles vão enfrentar um mal terrível que tenta ampliar seu poder.

O filme se inspira no universo do jogo de RPG (Role Playing Game ou Jogo de Interpretação de Papeis) Dungeons & Dragons. Assim como no jogo, cada personagem tem uma história que lhe confere motivações e pontos fracos. “Você não precisa saber sobre Dungeons & Dragons para entrar na história. É a jornada de um herói em uma batalha do bem contra o mal”, declarou o ator Chris Pine à Paramount Pictures.

Um dos destaques da produção é a quebra de expectativas. O filme brinca com os estereótipos de gênero, apresenta monstros absurdos e, além de tudo, permite não ser levado a sério. O tom de humor é muito acertado, proporcionando boas risadas. Além disso, apesar de todos os detalhes que o filme apresenta sobre raças e objetos épicos, consegue fazer isso de forma dinâmica. A história avança com leveza e rapidez pelos 134 minutos.

Claro que o filme oferece “fan service”, com situações incluídas para atenderem à expectativa dos fãs do jogo. Mas isso acontece de forma sutil, sem parecer que é um longa exclusivo para esse público. Um exemplo é a passagem rápida de personagens do desenho “Caverna do Dragão”, série de TV da década de 1980 que era inspirada no universo de Dungeons & Dragons.

A aparição de Sheila, Eric, Presto, Diana, Hank e Bobby não chama a atenção para si, mas acontece em um momento decisivo e se justifica na história.

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O jogo do Dungeons & Dragons é o mais antigo RPG da era moderna. Recentemente, ele ganhou visibilidade pela série “Stranger Things”, da Netflix, que tem monstros inspirados nesse universo, além de mostrar personagens jogando D&D.

O filme tem uma história inédita, usando apenas a estrutura do jogo, como classes e raças de personagens, monstros e as leis que regem aquele universo. É curioso observar como o filme brinca com essas questões.

Por exemplo, existe na dinâmica do RPG um dado com 20 lados, cujo resultado determina o sucesso ou fracasso de um ataque. Quando o jogador tira o número 20, ele teve um acerto crítico, que significa sucesso inevitável.

Em determinado momento do filme, uma personagem consegue deter o vilão jogando uma mera batata – o que só pode ser explicado como um acerto crítico oriundo das regras do jogo. O RPG é um mundo à parte, e pode parecer difícil para quem está fora entender a graça de usar a imaginação para jogar. Mas se as campanhas são tão divertidas como o filme consegue ser, dá para entender o sucesso que Dungeons & Dragons faz há tantas gerações. 

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