CINEMA
Filme ‘A Pequena Sereia’ estreia versão ‘live-action’
A tradicional história de Ariel toma conta das telonas de todo o Brasil, a partir desta quinta-feira
Por Stela Pires
25 de maio de 2023, às 08h19 • Última atualização em 25 de maio de 2023, às 08h20
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cultura/cultura-na-regiao/filme-a-pequena-sereia-estreia-versao-live-action-1961030/
“A vida é cheia de escolhas difíceis, não é?”. A dúvida da vilã Úrsula retorna para as telonas com a estreia do live-action de A Pequena Sereia, que chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira (25). Ariel terá que escolher entre viver como uma sereia ao lado de sua família ou deixar tudo para trás e viver com seu grande amor.
A Pequena Sereia é a conhecida história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais nova – e rebelde – das filhas do Rei Tritão, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar e, ao visitar a superfície, se apaixona pelo elegante Príncipe Eric.
Embora as sereias sejam proibidas de interagir com os humanos, Ariel deve seguir seu coração e, para isso, ela faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Úrsula, que lhe dá a chance de viver em terra firme, mas acaba colocando sua vida – e a coroa de seu pai – em perigo.
O filme tem um elenco renomado. É estrelado pela cantora e atriz Halle Bailey, intérprete de Ariel, que faz par com Jonah Hauer-King, o Príncipe Eric. A vilã Úrsula é interpretada pela indicada ao Oscar Melissa McCarthy, enquanto o pai rígido Tritão, é feito pelo vencedor do Oscar Javier Bardem.
Após o anúncio de que Halle Bailey interpretaria Ariel e a divulgação do primeiro trailer do longa, o filme da pequena sereia esteve entre os assuntos mais comentados, indo de críticas a respeito da escolha da atriz e ataques racistas, até elogios pela representatividade da comunidade negra.
A polêmica em torno da cor da pele da atriz surgiu após fãs nostálgicos das animações da sereia criticarem a escolha de uma atriz negra, enquanto, na visão destes, Ariel deveria ser branca, por ser assim sua representação nos desenhos. A discussão deu espaço para ataques de cunho racistas contra a atriz.
Do outro lado, em defesa da escolha de Halle, o argumento foi que sereias são seres mitológicos – não existentes – portanto não existe uma pré-definição de coloração.
Ter uma atriz negra à frente do papel também foi encarado como avanço na representatividade da comunidade negra. Após o lançamento do trailer de A Pequena Sereia, a internet foi inundada com vídeos de crianças negras reagindo à prévia do filme e se emocionando por serem parecidas com a sereia da Disney.