200 m livre
Murilo Sartori substituirá colega e vai nadar prova individual em Tóquio
A decisão da comissão técnica foi de poupar Breno Correia para o revezamento 4×100 metros nado livre
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21 de julho de 2021, às 11h09 • Última atualização em 21 de julho de 2021, às 12h13
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O nadador americanense Murilo Sartori ganhou a chance de disputar uma prova individual nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. Segundo informações da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Murilo irá disputar a prova dos 200 m nado livre no lugar do nadador Breno Correia.

A decisão da comissão técnica foi de poupar Breno Correia para o revezamento 4×100 metros nado livre – uma das maiores chances de medalhas da equipe na competição. As duas provas são disputadas nos mesmos dias, o que pode prejudicar a performance de Breno para o revezamento.
A CBDA deve oficializar essa mudança no congresso técnico desta quinta-feira (22).
A primeira bateria dos 200 m nado livre ocorre no domingo, às 19h22 (horário local – 7h22 no horário de Brasília). Se Murilo avançar, ele disputará a semifinal também no domingo às 22h37 (10h37 no horário de Brasília). A final será na segunda-feira, às 22h43 (10h43 no horário de Brasília).
Segundo o coach Alex Pussieldi, do site Best Swimming, “Breno Correia foi consultado pelo seu treinador Alberto Pinto da Silva e a decisão foi tomada em conjunto no objetivo de fazer o melhor para a equipe do 4×100 livre”.
Murilo Sartori foi elencado como substituto por ter ficado em terceiro lugar na Seletiva Olímpica de abril e ter atingido o índice olímpico ao fazer o tempo de 1:46.81 no Troféu Sete Colli – a FINA (Federação Internacional de Natação) exige a marca de 1:47.02 para a prova.
4x 200m
Murilo conseguiu o passaporte para os Jogos Olímpicos ao se classificar para o revezamento 4x 200 m nado livre. O americanense vai nadar em parceria com Fernando Scheffer, do Minas Tênis Clube; Breno Correia, do Pinheiros; e Luiz Altamir Lopes Melo, do Ideal Clube. Dos quatro, apenas Luiz Altamir já esteve numa Olimpíada. Ele integrou o quarteto 4×200 m no Rio-2016.
O quarteto brasileiro dos 4×200 m livre pode quebrar um tabu de 29 anos. Isso porque o País não chega a uma final olímpica nessa prova desde Barcelona-1992, quando ficou em sétimo lugar.