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IMPUGNAÇÃO

Na Justiça, União Barbarense contesta valor previsto em leilão do Antônio Guimarães

Diretor jurídico do clube argumenta que lance mínimo foi definido com base em uma avaliação "defasada" de 2017

Por Rodrigo Alonso

15 de setembro de 2021, às 19h15

O União Barbarense se manifestou nesta semana, na Vara do Trabalho de Santa Bárbara d’Oeste, contra os valores previstos no edital do leilão dos bens do clube. O diretor jurídico do Leão da 13, Régis Godoy, argumenta que o lance mínimo de R$ 18,5 milhões tem como base uma avaliação “defasada” de 2017.

O advogado pede, então, para que juíza Mari Angela Pelegrini determine uma reavaliação dos imóveis. “Vou aguardar o posicionamento dela, que não tem prazo para que aconteça. É claro que, por questão lógica, ela vai ter de decidir sobre as diretrizes oficiais antes do dia 20 [de outubro]”, disse.

Godoy avalia acionar esferas superiores em caso de resposta negativa – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

O União também avalia acionar esferas superiores em caso de resposta negativa, segundo o dirigente.

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Em 2017, a Justiça avaliou as propriedades, que incluem o estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães e a sede social do clube, em R$ 37,1 milhões. Godoy afirmou que, à época, já havia contestado esse parecer e apresentado uma outra avaliação à Justiça.

O lance inicial do leilão corresponde à metade do valor total. O diretor também prometeu questionar a juíza sobre esse limite mínimo.

O prazo para propostas termina no dia 20 de outubro, às 14 horas. Se não houver nenhuma oferta nesse período, o leilão passará a ser na modalidade “venda direta”, com validade até 20 de janeiro de 2022, às 14 horas. Dessa forma, nesse intervalo, as acomodações do União serão vendidas para a primeira pessoa que oferecer o valor mínimo.

As posses estão à venda em virtude de um processo piloto composto por cerca de 80 ações trabalhistas contra o clube, que totalizam uma cobrança de aproximadamente R$ 15 milhões.

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