25 de abril de 2024

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

União Barbarense

Polícia Civil apura suposto furto de energia no Antônio Guimarães

CPFL achou lacre rompido e relógio que não marcava consumo no local, durante fiscalização nesta quinta

Por Cristiani Azanha

26 de maio de 2023, às 07h45 • Última atualização em 26 de maio de 2023, às 15h09

Irregularidade foi constatada no estádio nesta quinta-feira, durante fiscalização - Foto: Junior Guarnieri - Liberal.JPG

A Polícia Civil apura o suposto furto de energia elétrica no relógio que abastece o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d’Oeste, casa do União Barbarense. A irregularidade no equipamento foi constatada nesta quinta-feira, durante fiscalização da CPFL Paulista, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na cidade.

A investigadora Débora Silvestrini diz que os funcionários da CPFL constataram que o relógio aparentemente funcionava normalmente, mas que seu lacre estava rompido.

“A pericia do IC (Instituto de Criminalística) foi acionada e foi comprovado que o lacre estava cortado e o equipamento não estava contabilizando a energia que estava passando”, explicou a policial.

Segundo o boletim de ocorrência, os representantes da CPFL identificaram que as três bobinas que medem o fornecimento não estavam funcionando, ou seja, não registravam o consumo nas três fases.

Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Representantes da CPFL identificaram que as três bobinas que medem o fornecimento não estavam funcionando – Foto: Junior Guarnieri – Liberal.JPG

A CPFL Paulista informa apenas que o caso apontado se refere a uma inspeção na unidade consumidora e que a empresa atuou conforme normas e diretrizes do órgão regulador – que é a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O vice-presidente do União, Ademir Pereira da Cruz, o Bibi, afirma que não sabia dos problemas no equipamento.

Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região.

“Nós saímos de um período de pandemia e, durante esse tempo, o estádio ficou fechado. Separei várias contas que demonstram que em determinados meses os valores eram cobrados e em outros eram zerados. Achei que a diferença nas contas seria por conta da falta de uso. Aparentemente, o que está ocorrendo pode ser uma irregularidade com o próprio relógio da CPFL, por isso o equipamento foi levado para perícia, para comprovarem o que de fato está acontecendo”, afirma.

O dirigente relata ainda que geralmente a conta de energia do estádio fica entre R$ 7 mil e R$ 8 mil por mês, dependendo da quantidade de jogos realizados no local.

Publicidade