Bem-Estar
Varizes e vasinhos são diferentes e requerem tratamentos distintos
Cirurgiã Vascular do Hospital Albert Sabin, fala sobre essa diferença e tratamentos adequados para cada caso
Por Renata Sbrissa - MCA Três
10 de fevereiro de 2023, às 19h20
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/bem-estar/varizes-e-vasinhos-sao-diferentes-e-requerem-tratamentos-distintos-1902621/
Muitas vezes as pessoas confundem varizes com vasinhos, mas é necessário saber a diferença entre eles uma vez que os tratamentos são distintos.
Os vasinhos, ou telangiectasias, são menores que as varizes e estão localizados bem na superfície da pele, de cor avermelhada, bem fininhos. As varizes, além de bem maiores, são subcutâneas, de coloração púrpuro-azulada, dilatadas e tortuosas.
“Os vasinhos não costumam dar sintomas, geralmente, quando a gente faz um tratamento, é um tratamento mais estético. Já, as varizes costumam causar dor, peso e cansaço nas pernas, principalmente no final do dia. Por isso, também é preciso um tratamento clínico para diminuir essa dor, geralmente com o uso de meia elástica, atividade física e repouso com o membro elevado”, explica a Dra. Amanda Hiromi Abe, Cirurgiã Vascular do Hospital Albert Sabin.
A evolução natural da doença são inchaço e dores no local que, com o tempo, causam uma inflamação bastante grande nas pernas, as deixando muito sensíveis e com aparência alterada.
“O maior receio é que comecem a aparecer feridas, as chamadas úlceras. O ideal é procurar um médico vascular ainda no início dos sintomas, quando aparecem os vasinhos ou as primeiras varizes para que não cheguem nesses estágios mais avançados”, alerta a Dra. Abe.
Em todos os casos é preciso fazer um ultrassom doppler para que as safenas sejam avaliadas, porque podem ser a raiz do problema. Se estiverem comprometidas, há a necessidade de fazer uma cirurgia que pode ser feita de três maneiras: escleroterapia com espuma, cirurgia convencional com corte ou endolaser, cirurgia dentro dos vasos, que é a mais indicada hoje em dia.
“Nesse caso, utilizamos o endolaser ou radiofrequência para veia safena, onde queimamos o vaso por dentro, assim, não há a necessidade de cortes na pele e a recuperação é muito mais rápida e com ótimos resultados”, finaliza a cirurgiã vascular do HAS.
Já a partir dos anos 2000, seus sócios iniciaram o processo de revitalização e modernização do hospital, através de reformas e da aquisição de novos equipamentos com tecnologia de ponta, culminando em 2016 com a ampliação e nova reforma, dobrando o número de leitos.
Humanização, cuidado, atenção e respeito são os valores que orientam todas as atividades da equipe e do centro médico como um todo, colocando à disposição dos pacientes equipamentos de última geração, que garantem mais segurança e altos índices de sucesso em cirurgias e tratamentos.