Motors
Com novo motor, Renault Captur deixa a versão Iconic mais requintada
Modelo é o primeiro com motor turbo e traz salto qualitativo para o carro
Por Eduardo Rocha / Auto Press
21 de agosto de 2021, às 09h37
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Dependendo do mercado, uma novidade tecnológica pode ser um risco ou uma vantagem. No caso dos turbos em automóveis, houve inicialmente uma certa resistência do consumidor brasileiro, principalmente quando combinados com motores de baixa cilindrada.

Tanto que as marcas, que nos motores aspirados ostentavam orgulhosamente a litragem de seus modelos, hoje preferem exibir outros emblemas, seja com referência ao torque, seja com a simples inscrição “Turbo” ou ainda com siglas que pouco significam para o público em geral.
A Renault optou pela última alternativa e identificou o SUV compacto Captur, seu primeiro modelo brasileiro com motor turbo, com o acrograma TCe, de Turbo Control Efficiency, ou controle de turbo eficiente.
Trata-se de um propulsor de quatro cilindros em linha com 1.33 litro que rende bons 170 cv de potência e robustos 27,5 kgfm de torque. Com pequenas diferenças de acerto, é o mesmo usado em modelos de entrada da Mercedes-Benz, com quem a Renault desenvolveu o projeto.
No SUV da Renault, ele é sempre acompanhado por um câmbio automático CVT. Este trem de força está presente em todas as versões e passa a ser o único disponível para o modelo. Já o preço da versão testada, a topo Iconic, ficou pouco convidativo: começa em R$ 138.490 e chega a R$ 141.690 com pintura metálica em duas cores.
Nessa renovação, a Renault reposicionou o modelo, que se distanciou em preço do Duster, que custa cerca de 20% menos. O veículo foi apresentado no início de julho e, por conta das dificuldades de produção por conta da falta de componentes, ainda não houve uma alteração perceptível no ritmo de vendas.
Interna – Foto: Eduardo Rocha / Carta Z Traseira – Foto: Eduardo Rocha / Carta Z Lateral – Foto: Eduardo Rocha / Carta Z
O SUV da marca francesa passou por uma leve reestilização para marcar a chegada do novo trem de força. Foram modificados a grade e o para-choque dianteiro, que tem vincos mais marcados e ficou menos orgânico. A assinatura em led, que também funciona como luz diurna, manteve o desenho em “C”, mas o led é contínuo e não mais tracejado.
No espaçoso habitáculo, apenas três elementos foram redesenhados em busca de ampliar a impressão de requinte. O volante ganhou detalhes em alumínio, os botões de ajuste dos espelhos ficaram mais refinados e o console central foi reestilizado.