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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Choque mercadológico

Compacto BYD Dolphin desembarca no Brasil com preço de R$ 149,8 mil

Modelo chega com valores e conteúdo desenhados para se tornar líder entre veículos elétricos

Por Eduardo Rocha / Auto Press

09 de julho de 2023, às 11h30 • Última atualização em 09 de julho de 2023, às 11h31

Com o lançamento do Dolphin, a BYD quis chocar o mercado de carros elétricos. O compacto da marca chinesa desembarcou no Brasil ao preço de R$ 149.800, valor semelhante aos carros elétricos mais baratos vendidos no País. A diferença é que o Dolphin é superior em todos os sentidos em relação a rivais como Caoa Chery iCar, Renault e-Kwid e JAC e-JS-1, que custam na faixa de R$ 150 mil.

BYD Dolphin – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

O modelo, na verdade, se nivela em conteúdo, performance, acabamento e tamanho a carros como Renault Zoe e Peugeot e-208 GT, que se posicionam em um patamar superior, a partir de R$ 240 mil. A marca não fez uma previsão de quantas unidades o mercado brasileiro vai absorver, mas garante que pode manter facilmente um fluxo de importação de até mil unidades por mês.

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A ideia foi mesmo montar o modelo mais acessível possível. Daí ter escolhido a versão vendida na China, que tem 4,13 metros de comprimento, o motor menos potente, com 95 cv e 18,3 kgfm, e uma bateria com 44,9 kWh (na Europa, o Dolphin é 14 cm maior, tem até 204 cv de potência e bateria de 60,5 kWh).

BYD Dolphin – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

Com as especificações definidas para o Brasil, o Dolphin é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 10,9 segundos, chegar a 150 km/h e consumir o equivalente em gasolina a 50 km/l na cidade e 40 km/h na estrada – a marca calcula o custo do quilômetro em R$ 0,15.

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As linhas são assinadas pelo alemão Wolfgand Egger, que saiu da Audi para se tornar Chefe de Design da BYD. A frente curvada traz uma falsa grade entre os conjuntos óticos elevados de formas curvilíneas.

De perfil, destacam-se as rodas de duas cores e o vinco diagonal que atravessa as duas portas. Na traseira, as lanternas altas cortam a tampa da mala de um lado ao outro, com led em desenhos irregulares.

BYD Dolphin – Foto: Divulgação

A chegada do BYD Dolphin deve mexer profundamente com o segmento no Brasil. Ao atacar ao mesmo tempo os subcompactos e os compactos, a tendência é que todas as marcas generalistas que vendem carros elétricos revejam preços e equipamentos.

Para a BYD, o Dolphin pode ser uma ótima forma de ganhar mercado e credibilidade no momento em que assume a antiga planta da Ford em Camaçari. A marca chinesa parece realmente disposta a se tornar uma poderosa fabricante com produção local.

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