Motors
Fiat Pulse em versão esportiva impressiona
Primeiro SUV da história da Abarth, versão esportiva do Fiat Pulse impressiona pela dinâmica agressiva e divertida
Por EDUARDO ROCHA - AUTO PRESS
11 de fevereiro de 2023, às 12h17
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/motors/fiat-pulse-em-versao-esportiva-impressiona-1908536/
A Stellantis, capitaneada pela Fiat no Brasil, vive um bom momento. Todos os recentes lançamentos das marcas da holding – Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM – têm encontrado respaldo no mercado. Seja picape de luxo, hatch compacto ou SUV de sete lugares, o resultado de vendas tem sido positivo. Nesse ambiente favorável, as empresas até se dão ao direito de promoverem algumas firulas.
Como a decisão de produzir um modelo nacional modificado pela divisão Abarth e tornar o Pulse o primeiro SUV a ter a assinatura da preparadora italiana, que pertence à Fiat desde a década de 1970. O modelo foi apresentado oficialmente em meados de novembro passado com uma produção programada de 700 unidades. Uma previsão razoável para um carro de imagem que custa mais de R$ 150 mil, R$ 20 mil a mais que o Pulse mais caro até então. Mas o resultado retratou a boa fase da empresa: metade das unidades planejadas foram vendidas em apenas três dias.
DESIGN. O visual busca valorizar a pegada esportiva da preparadora, a ponto de a única menção à fabricante ser a Fiat Flag no lado esquerdo da grade. A versão avaliada, na cor Cinza Strato, trazia o teto em Preto Vulcano e detalhes vermelhos como nas faixas laterais, na base do para-choque e nas capas dos retrovisores.
A grade, que tem um desenho mais aerodinâmico, traz uma trama com elos e é em preto brilhante, assim como as rodas de liga leve com 17 polegadas.
O Pulse Abarth passou por modificações detalhadas na parte mecânica. Para começar, o modelo recebe o motor T270, um bloco de quatro cilindros com 1.33 litro, 16 válvulas, com turbocompressor de baixa inércia e válvula de alívio. A alimentação é por injeção direta de combustível e o motor recebeu uma calibração específica para privilegiar a performance. Apesar desse mapeamento modificar a fluência de trabalho do propulsor, não alterou a geração de potência e torque, que se mantiveram em 180/185 cv com gasolina e etanol e 27,5 kgfm com ambos os combustíveis.
O câmbio automático de seis marchas recebeu também uma nova calibração, que o deixou um pouco mais rascante, mas ganhou na velocidade de troca das marchas. Por fim, a direção também foi recalibrada, para ficar mais direta.