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Massificação elétrica

Kicks ePower é testado no México

Modelo vai marcar a ofensiva de eletrificação da Nissan no Brasil em 2023

Por Alexander Konstantonis / Auto Press

29 de outubro de 2022, às 08h15 • Última atualização em 29 de outubro de 2022, às 08h16

A tecnologia ePower é o próximo passo lógico da Nissan no campo elétrico. Embora não seja a mais recente tecnologia em desenvolvimento e nem a mais sofisticada criada pela engenharia da marca, é a mais viável. E por isso mesmo tem um cronograma de expansão em diversos mercados.
A versão ePower acaba de chegar ao México a bordo do Kicks e já está definida a chegada da tecnologia no mercado brasileiro em 2023, muito provavelmente como uma configuração topo de gama do SUV compacto produzido no Brasil.

O que torna a motorização ePower tão viável é seu custo. Por exemplo: o Nissan Leaf, já vendido no Brasil, um veículo 100% elétrico que foi projetado do zero com uma aparência completamente diferente e diferenciando para que todos percebessem que era um veículo com uma nova proposta automotiva.

Kicks ePower – Foto: Divulgação

Esta exclusividade forçou a Nissan a investir muitos recursos humanos e financeiros e custou ainda muito tempo de desenvolvimento. Já a adaptação de tecnologias menos sofisticadas a veículos já desenvolvidos e testados é bem menos custoso. Além disso, o item mais caro em um veículo eletrificado é justamente a bateria, que no Leaf vendido por aqui é mais de 20 vezes maior que no sistema ePower.

O Nissan Kicks dotado da tecnologia ePower tem exatamente as mesmas dimensões e aparência que o Kicks assumiu a partir de 2021, no face-lift meia-vida do modelo. São 4,30 metros de comprimento, 1,96 m de largura total, 1,62 m de altura e entre-eixos de 2,62 m.

Kicks ePower – Foto: Divulgação

O sistema oferece uma propulsão 100% elétrica, a partir de um motor síncrono fabricado pela própria Nissan, chamado de EM57, que rende 134 cv de potência e torque de 28,7 kgfm.

Ele é acoplado a um câmbio que transfere a força para a rodas dianteira com uma única velocidade e com sistema de reversão para ré. Somente este motor tem acesso às rodas e ele é alimentado por uma bateria de íons de lítio fabricada pela Panasonic que tem 96 células e totaliza 2,13 kW.

Kicks ePower – Foto: Divulgação

ENERGIA
Esta bateria é alimentada por um gerador que está a bordo do veículo. Ou seja, não é precisa conectá-la a um carregador externo ou à rede elétrica. Este gerador é, na verdade, um pequeno motor Nissan a combustão interna movido a gasolina, chamado HR12DE, que rende 80,5 cv e 10,5 kgfm.

Trata-se de um propulsor 1.2 litro tricilíndrico cuja a única função é gerar energia para carregar a bateria – lógica semelhante à usada no Chevrolet Volt, em 2010.

Ou seja: o motor térmico nunca interage com a mobilidade pois não está conectado por qualquer dispositivo mecânico. Na função de gerador, o motor térmico pode funcionar sempre de forma otimizada para poupar combustível. No caso, o Kicks ePower obtém uma média de 22 km/l, pode rodar até 900 km com um tanque e ele gera 60% menos emissões que um Kicks normal.

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