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Novos Caminhos

Renault tenta se consolidar no mercado dos elétricos com o Kwid E-Tech

Modelo custa nada menos que R$ 146.990, mas mesmo assim é o carro elétrico mais barato do Brasil

Por Eduardo Rocha / Auto Press

17 de setembro de 2022, às 16h06

Nos países ricos, os governos costumam premiar os compradores de carros elétricos, com isenções e bonificações, para que os modelos alcancem um valor próximo ao dos carros ICE – sigla em inglês para motor de combustão interna. No Brasil, por ter uma frota menos poluente por conta do etanol, carro elétrico não é exatamente um setor recomendável para investir impostos.

Kwid E-Tech – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

Daí as marcas buscarem dois outros caminhos. O primeiro é o mercado de luxo, nos quais o maior custo do conjunto elétrico – motor e bateria – se dilui nos preços indecorosos cobrados por Porsche, Audi, BMW, Mercedes-Benz, entre outros. O outro caminho é busca pelo mercado de pessoa jurídica – como acontece já com caminhões e furgões. Esta foi a opção da Renault com o novo Kwid E-Tech.

Kwid E-Tech – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

A ideia era ser adotado nas frotas das empresas, tanto pela boa imagem de não emitir carbono pelo escapamento quanto pela economia a longo prazo – a partir de 60 mil km, o uso do E-Kwid passa a ser mais econômico que o modelo convencional. Mas a chegada do Kwid 100% elétrico entusiasmou os consumidores normais.

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Tanto que 80% das 750 unidades já reservadas do modelo foram para pessoas físicas. Passada a novidade, a Renault acredita que a proporção entre pessoa física e jurídica deva ficar em 50-50. O que não deixa de ser impressionante, já que o modelo custa nada menos que R$ 146.990, mais que o dobro do Kwid tradicional. Ainda assim, é o carro elétrico mais barato do país.

Kwid E-Tech – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

COMPARATIVO
O E-Kwid tem especificações bem semelhantes às do Kwid normal. O motor elétrico rende 65 cv e 11,5 kgfm, com 68/71 cv e 9.4/10,0 kgfm do 1.0 de três cilindros do subcompacto. Mas entre os dois há uma diferença abissal de comportamento. O modelo elétrico é cerca de 20% mais pesado, mas conta com o torque instantâneo, com arrancadas mais fortes e menor velocidade final. Ou seja: aprofunda a vocação urbana do modelo.

Kwid E-Tech – Foto: Eduardo Rocha / Auto Press

Por dentro, os dois modelos são bem semelhantes. De relevante, ele conta com painel digital, ar-condicionado, sistema start/stop, seis airbags, direção elétrica, monitoramento da pressão dos pneus, luzes de circulação diurna, câmera e sensor de ré, sistema multimídia com tela de 7 polegadas e espelhamento com fio através de Android Auto e Apple CarPlay, computador de bordo com funções Eco Coaching, comando satélite de áudio, vidros dianteiros e retrovisores elétricos. O nível de acabamento é bem semelhante. Ou seja: típico de modelos de baixo custo.

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