Renovado na Essência
Terceira geração do BMW X1 impressiona pela evolução dinâmica
Versões vendidas no Brasil têm motores transversais e se apoiam na nova plataforma de tração dianteira da marca
Por Marcelo Palomino / Auto Press
20 de maio de 2023, às 08h50 • Última atualização em 20 de maio de 2023, às 08h52
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/motors/terceira-geracao-do-bmw-x1-impressiona-pela-evolucao-dinamica-1958757/
Em meados de fevereiro de 2022, a BMW apresentou no Brasil a 3ª geração do X1, com nome-código U11.
O menor SUV da marca chegou renovado em tecnologia, mecânica e equipamentos em duas versões, sDrive18i, com 156 cv e 24,5 kgfm, e sDrive20i, com 204 cv e 32,6 kgfm, sendo que a mais forte tem duas configurações: X-Line e M Sport.

Todas elas com motor a gasolina, gerenciadas por um câmbio de dupla embreagem com sete marchas e sistema híbrido leve, com motor auxiliar elétrico de 19 cv e 5,6 kgfm.
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Não se trata de um carro qualquer. Em abril, seu segundo mês de mercado, o X1 já reassumiu o posto de modelo mais vendido da marca no Brasil, com 367 emplacamentos, aproximadamente um terço das vendas da montadora alemã no País, no mesmo padrão da geração anterior. Os preços começam em R$ 296.950 para a versão sDrive18i, R$ 328.950 para a X-Line e R$ 349.950 para a M Sport.
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Por enquanto, todas as configurações vendidas no Brasil chegam com motores transversais e apoiadas na nova plataforma de tração dianteira da marca, UKL2, reprojetada para suportar motores elétricos, mais rígida e leve.
Visual
O X1 mantém as proporções clássicas dos antecessores, com o capô longo e baixo e superfícies esculpidas, mas elementos que fazem com que pareça muito mais largo e moderno. A maior novidade fica na parte dianteira, dominada por uma grade maior com barras verticais mais largas.
Por dentro, a nova decoração adota a proposta de tela dupla, de 10,7 polegadas para a central multimídia e de 10,25 para o cluster de instrumentos. Ambas ficam unidas sob o mesmo quadro em elipse, ambos com alta resolução.
O volante também é novo, assim como o console, que substitui a alavanca de câmbio por um botão de controle. A central multimídia é gerida por um novo sistema operacional que conta ainda com um assistente virtual permanente e mais rápido e visivelmente mais brilhante.
No entanto, a marca eliminou o clássico botão iDrive, que ficava no console e tornava a operação fácil e intuitiva. A ideia é usar a voz, recurso que nem sempre funciona bem. Num exemplo da típica falta de empatia das marcas alemãs com o consumidor, todas portas de carregamento são do tipo USB-C.