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Pet

Atenção com a leishmaniose visceral deve ser constante

Zoonose é transmitida pela picada do mosquito palha e não há cura

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15 de junho de 2020, às 08h26

Mesmo com os cães dentro de casa e mantendo menor contato com outros animais, durante a quarentena, o tutor deve se manter atento a doenças transmitidas por parasitas, como a leishmaniose visceral. 

Essa doença é transmitida pela picada do mosquito palha e se trata de uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida do cão para o ser humano por meio da picada do mesmo mosquito.

Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que o Brasil é líder em número de casos de leishmaniose visceral no continente americano, totalizando 96% dos casos.

O animal pode sentir perda de peso, lesões de pele, vômito e diarreia – Foto: Divulgação

A evolução da doença é crônica e se não diagnosticada a tempo poderá levar o animal a óbito. A doença não tem cura, porém o tratamento deverá ser realizado para recuperação clínica do paciente. 

Doença

A transmissão ocorre quando a fêmea infectada do mosquito, popularmente conhecido como birigui ou palha, pica um animal saudável, transmitindo as leishmanias (protozoários) para o mesmo.

Os cães infectados podem levar em média três meses para apresentar sintomas, como perda de peso, lesões de pele, crescimento exagerado das unhas, vômito, diarreia e perda de apetite.

O médico veterinário e gerente técnico da área de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal, Jaime Dias, explica que é recomendado resguardar os cães principalmente ao final da tarde e início da noite, pois é neste momento que ocorre a maior frequência das picadas, além de utilizar medidas efetivas que possuam ação repelente e inseticida contra o agente transmissor.

Por fim, o especialista da Vetoquinol orienta os tutores a procurar um médico veterinário caso suspeitem do animal. “Apenas o profissional capacitado poderá realizar o diagnóstico correto e definir o tratamento e o mais importante. Mesmo o animal tratado deverá utilizar uma forma efetiva de prevenção, evitando que o mesmo tenha contato com o mosquito transmissor, oferecendo riscos à saúde de outros cães e humanos”, finaliza.

* Estagiária, sob supervisão de Talita Bristotti

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