Pet
Como os pets são afetados pelas festas e o que fazer para ajudar os animais
Reunião em família, música alta, fogos podem levar cães e gatos a situações estressantes
Por Assessoria Organnact
31 de dezembro de 2022, às 21h11 • Última atualização em 31 de dezembro de 2022, às 21h12
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Amarrar um tecido no corpo, ficar com o cachorro no colo, oferecer petiscos. Muitas são as dicas para acalmar pets durante as festas de fim de ano, afinal, muitos sofrem com as comemorações e o aumento excessivo de músicas, fogos, vuvuzelas e afins. E não é à toa.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, cães têm uma capacidade auditiva maior que a dos humanos e barulhos acima de 60 decibéis – uma conversa em tom mais alta, como às que acontecem durante um jogo de futebol, por exemplo, podem ser um causador de estresse físico e psicológico nos animais.
“O ouvido de um cachorro pode perceber muito mais frequências que o de um humano e consegue detectar sons até quatro vezes de distância mais ou menos. Por isso eles sofrem tanto, e os tutores têm que saber disso para poder ajudar”, explica Laís Antunes, médica- veterinária da Organnact, empresa que pesquisa e produz suplementação para animais.
Este, inclusive, foi um dos motivos do Projeto de Lei n.5/2022, que está em tramitação no Senado e que proíbe, em todo o território nacional o uso e comercialização de fogos que produzem barulhos. Em cidades como Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, esse uso já é proibido.
Para os gatos não é diferente. Os felinos também podem se assustar com os fogos, e como animais que são muito fiéis à rotina, esse também é um momento estressante para eles.
“O que difere é o comportamento. Os gatos tendem a ficar mais escondidos, enquanto muitos cachorros tendem a tentar fugir, o que acaba sendo bem perigoso, pois se o animal estiver numa área externa corre o risco de ir para a rua e ser atropelado, por exemplo”, conta a veterinária. Para ambos, a dica principal é: ofereça conforto, colo e respeito. “Nesses momentos, o que eles precisam é se sentir acolhidos e não ainda mais ameaçados”, diz Laís.
Mas nem sempre só isso resolve, e hoje é possível também contar com a ajuda de suplementação, que pode dar uma “mãozinha” sem prejudicar a saúde animal. “São produtos que auxiliam a reduzir o estresse em diversas situações, desde uma ida ao pet shop até mesmo a uma grande queima de fogos, por exemplo. Hoje, por exemplo, temos na Organnact, a linha Calmyn, que contém triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que acaba auxiliando no bem-estar do animal, minimizando momentos de estresse”, conta a veterinária.
Gatos
Além disso, para tentar diminuir o sofrimento dos animais é preciso lembrar de não os deixar sozinhos durante o momento de muito barulho, assim como não reprimir o cão ou gato que esteja sofrendo. “Se o gatinho quiser se esconder, por exemplo, deixe-o quietinho lá. Tentar tirar ele do espaço que o deixou mais tranquilo pode ser ainda mais estressante e traumatizante para o animal”, diz Laís. Agora, caso nenhuma das dicas funcione, é importante procurar um médico-veterinário. “Muitas vezes não é só a festa, o barulho. O estresse pode estar associado a outras causas, e só um médico veterinário poderá dizer qual o tratamento mais eficaz para ada animal”, conclui a médica.
Fonte: Organnact