Mundo Pet
Estudo aponta menos dois anos de vida para cães obesos
Bichinhos acompanham a tendência humana mundial de sobrepeso, alimentação pode ser a chave para o problema
Por Da redação
09 de setembro de 2019, às 13h18 • Última atualização em 11 de setembro de 2019, às 10h50
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/pet/estudo-aponta-menos-dois-anos-de-vida-para-caes-obesos-1071463/
Um estudo feito com mais de 50 mil cães das 12 raças mais populares apontou que eles podem viver até dois anos e meio a menos quando comparados com outros de peso saudável. O resultado mostrou diminuição no tempo de vida para todas as raças, variando entre cinco meses para os Pastores Alemães machos e dois anos e seis meses para os machos de Yorkshire Terriers.
Embora não buscasse descobrir as causas do sobrepeso, imagina-se que os hábitos alimentares desempenham um papel importante na obesidade dos animais, em função das descobertas resultantes de outro estudos.
Foi concluído que 54% dos tutores de cães e gatos sempre ou frequentemente alimentam seus animais de estimação se eles pedem, e 22% às vezes alimentam em excesso seu animal de estimação para mantê-los felizes.
A estimativa é de que 59% dos cães e 52% dos gatos em todo o mundo estejam acima do peso. No entanto, apenas 24% dos tutores de cães descrevem seu animal dessa forma. Ainda assim, 59% dos donos disseram que se sentem recompensados ao alimentar seu animal de estimação e 77% disseram que seu animal fica feliz quando oferecem alimento a ele. Isso acontece por que as pessoas tendem a acreditar que oferecer comidas e petiscos são formas de demonstrar o afeto, mas é preciso tomar cuidado.
A grande quantidade de animais obesos acompanha a tendência humana mundial, em que o número de pessoas obesas aumentou 60% nos últimos 10 anos. Humano ou bichano, é importante lembrar que ainda é possível colocar em prática aquele desejo de uma vida mais saudável, com alimentação balanceada e atividades físicas regulares, tendo a companhia do pet.
A pesquisa durou duas décadas, foi conduzida por pesquisadores da Unidade de Liverpool em parceria com o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, e foi publicada no Journal of Veterinary Internal Medicine.
* Estagiária Maíra Torres, com informações de www.mars.com.br.