Pet
Mudança de casa pode estressar os pets
Saiba o que fazer antes, durante e depois para uma adaptação tranquila e segura de cães e gatos
Por Redação
08 de maio de 2023, às 10h33 • Última atualização em 08 de maio de 2023, às 10h34
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/pet/mudanca-de-casa-pode-estressar-os-pets-1952094/
Mudar de residência é algo que faz parte da vida de todos. Alguns mudam mais, outros mudam menos, mas independente da frequência em que isso ocorre, a dinâmica da mudança interfere na vida de todos da casa, inclusive dos pets.
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“Cães e gatos gostam de rotina e previsibilidade, além de serem territorialistas. Eles se sentem seguros em seu território e qualquer mudança nessa dinâmica pode promover estresse e desencadear problemas comportamentais e de saúde”, alerta a médica veterinária gerente de produtos Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming.
O momento da mudança pode ser um cenário desafiador, mas algumas atitudes podem favorecer a adaptação do pet ao novo ambiente antes, durante e depois de que tudo esteja entregue no novo endereço.
conhecer o local antes. As visitas à nova residência antes da mudança são frequentes e, se possível, leve o pet junto. Leve também algumas das coisas que fazem parte do dia a dia dele, como se fosse um passeio. Caixa de areia ou tapete higiênico, potes de água e comida, panos e brinquedos devem fazer parte destes momentos.
Estas visitas não precisam ser longas, podem durar até uma hora, se possível em diferentes horas do dia. De acordo com a veterinária, elas devem acontecer pelo menos três ou quatro vezes e sem movimentação no ambiente.
Segundo a profissional, cães costumam agir melhor nestes momentos, uma vez que o instinto curioso tende a superar o medo do novo muito rapidamente. Já no caso de gatos, eles precisam de tempo para dominar o espaço, processar cheiros e ruídos novos do local.
Participação na mudança. Não é aconselhado deixar o pet em hotelzinho ou na casa de algum amigo ou familiar. É importante manter a rotina, por isso, é ideal programar um passeio, além de fornecer a alimentação no horário habitual e brincar com o pet.
No dia em que a mudança ocorre, é importante que o tutor esteja por perto. Mantenha o pet isolado em um cômodo da casa enquanto as coisas são retiradas dos outros ambientes, este ambiente deve estar com os pertences do pet e com a casinha de transporte.
Para auxiliar o pet a se sentir calmo e acolhido, os tutores podem deixar na tomada os difusores de análogos sintéticos de feromônios específicos para os animais – para os cães, o análogo sintético do feromônio materno e para os gatos o análogo do odor facial felino. Assim que tudo já estiver pronto, o pet vai para a caixinha de transporte e segue, junto com os tutores, para sua nova moradia.
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Os primeiros passos. Ao chegar na nova residência, faça o processo semelhante à saída da casa anterior: deixe o pet e todos os pertences dele em um único cômodo, de preferência com o difusor de feromônio já ligado na tomada. Mantenha o pet isolado ao menos durante todo o período de entrega de mobílias e caixas, para que ele não se sinta intimidado pela movimentação de pessoas.
Nathalia explica que a liberação de acesso aos outros ambientes deve acontecer conforme o pet se mostrar interessado e confortável. Nos primeiros dias, dar atenção ao pet é essencial e manter a atenção redobrada também, já que quando não se sentem em um ambiente seguro os animais muitas vezes acabam fugindo. Por isso, manter uma coleira de identificação com os dados dos tutores atualizados é importante.