Festas
Proteja seu pet durante a queima de fogos
Confira algumas dicas importantes sobre como os tutores podem diminuir os impactos do barulho nos pets
Por Da Redação
29 de dezembro de 2019, às 08h31
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/mais/pet/proteja-seu-pet-durante-a-queima-de-fogos-1126908/
Quando se fala em festa de fim de ano, muitos donos de pet pensam na hora fogos de artifício, um recurso que, enquanto para alguns é encantador, para os pets pode ser torturante. Os tutores precisam ficar atentos para minimizar esse desconforto, que pode, em alguns casos, levar ao óbito, já que os animais tem a audição mais sensível que a do homem.
A recomendação da médica-veterinária Cristiane Pizzuto, presidente da Comissão Técnica de Bem-Estar Animal (CTBEA) é que os donos tentem fazer um processo de sensibilização com os sons mais estridentes para reduzir a sensação que os fogos podem causar nos pets.
“É muito importante trabalhar isso ao longo do ano para que o animal vá se acostumando. Então, durante sessões de brincadeiras e interações muito positivas com o animal, você pode tentar incorporar alguns sons semelhantes aos fogos e tratar isso com naturalidade, para que o animal vá se acostumando”, aconselha Cristiane.
Outro ponto importante é o local em que o bichinho vai passar as festividades, já que muitos ficam hospedados em hotéis, creches ou com parentes, isto é, em locais desconhecidos e fora da rotina habitual do animal, o que pode aumentar seu nível de estresse.
A dica para quem não teve tempo de treinar o cachorro ou gato é continuar agindo normalmente durante a queima de fogos, sem tratar o animal como se, de fato, ele precisasse de proteção.
Essas atitudes são importantes “para que o animal perceba que está tudo normal, que não tem nada de ruim acontecendo no ambiente, apesar do barulho ser assustador para ele”, complementa a presidente da CTBEA.
Além disso tudo, é importante não deixar de fazer o básico: fechar portas e janelas e colocar o animal em local seguro, longe de objetos que possam cair ou machucá-lo, caso fique agitado. Também é possível colocar algodão no ouvido dele para minimizar os ruídos, sem esquecer de tirá-los depois.
Além de incomodar, o barulho dos rojões pode provocar ansiedade, fobia, agitação, vocalização excessiva e até mesmo o óbito, especialmente nos animais cardíacos ou com insuficiência respiratória. Essa excitação, causada pelo medo, também pode aumentar o risco de convulsões em pets que já têm esse sintoma.
Quando o animal apresentar comportamentos que fujam muito do padrão, a família deve entrar em contato com o médico-veterinário de confiança para receber as devidas orientações.
*Estagiária Maíra Torres, sob supervisão de Guilherme Magnin.