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Nossos pets

Vai viajar e não sabe onde deixar os pets? Veja dicas e orientações

Alguns cuidados devem ser tomados se a opção for por deixá-los numa hospedagem para cães

Por Cristiani Azanha

19 de dezembro de 2022, às 07h25

Na hora de programar aquela tão esperada viagem, chega o momento de decidir com quem ou onde deixar os pets. Há situações em que os tutores já deixaram de passear por não conseguirem encontrar o local adequado.

Ana Carolina Elias Pedretti, consultora de Business Analytics e a consultora Sabrina de Oliveira são tutoras de Frigga e Thor, de 12 e 9 anos, respectivamente. Ambas trabalham em home office e estavam acostumadas em tê-los por perto.

O cão já deve estar habituado ao local onde ocorrerá a hospedagem – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

“Tínhamos uma viagem de férias marcada e não seria possível levá-los, por isso precisávamos de um lugar que cuidasse deles e os mantivesse tranquilos durante nossa ausência. Conseguimos encontrar uma hospedagem, onde ficaram por sete dias. Foi tranquilo, porque recebíamos vídeos deles diariamente”, diz Ana Carolina.

Sabrina se recorda que o reencontro foi emocionante com muitos lambeijos e festinha, que continuou em casa. “Já estamos planejando a nossa próxima viagem”, antecipa.

A coordenadora da Myourpet Day Care, Antonella Guarnieri, explica que o segredo nesses casos é mantê-los constantemente soltos e monitorados durante toda a estadia, em companhia de outros cães e separados se necessário na hora da alimentação.

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“Os cães são animais sencientes e sociáveis e por serem animais domésticos são dependentes dos seres humanos para alimentação, água, higiene, atividades físicas e carinho. Um cachorro jamais deveria ficar sozinho durante viagens dos seus tutores”, afirma.Para Antonella, as atividades de enriquecimento ambiental são essenciais para o bem-estar e estimulam os cães a expressarem seu comportamento natural. São divididas entre física, alimentar/nutricional, sensorial, cognitiva e social.

No entanto, ela recomenda que o cão já deve estar habituado ao local onde ocorrerá a hospedagem. O tutor deverá enviar a alimentação do animal para os dias da estadia. Além disso é indispensável a vermifugação e o controle antiparasitário.

Segundo a especialista, grande parte dos cães sofrem de ansiedade pela separação, não apenas por estarem sozinhos como também por não estarem juntos de seus tutores. Por esse motivo é obrigatório a todos os cães passarem pela avaliação comportamental e adaptação gradual antes da hospedagem.

A adaptação gradual é essencial para que o cão entenda que o tutor sempre voltará para ele. Esse processo permite que o cão aprenda a suportar os dias sem a presença de sua família.

A especialista afirma ainda que, além do cuidado com as necessidades básicas (nutrição, higiene, sono), o cão também terá carinho, companhia e lazer.

O hospital veterinário do complexo é um diferencial para qualquer necessidade de saúde do animalzinho.

“Nosso objetivo maior é o bem-estar animal, por isso fazemos o possível para que o cão tenha o mínimo de estresse e ansiedade durante a ausência do tutor. Aceitamos animais de todo tamanho e idade. Mas devido a preocupação com a segurança dos cães e funcionários, não aceitamos animais com comportamento agressivo”, informa.

Para evitar problemas, os tutores devem evitar a hospedagem de machos não castrados, fêmeas no cio, ou cães que nunca tiveram contato com o local de hospedagem. Como prevenção é importante que os cães estejam imunizados com a vacina V10, contra a raiva, gripe e giárdia.

Geralmente, não há a quantidade máxima regulamentada. “As hospedagens geralmente variam de uma noite até semanas”, relata Antonella.

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