As crianças também andam na moda e as mamães e os papais podem acompanhar as tendências junto com os filhos. A professora do curso de Moda da Unisal Americana, Thailis Rodrigues Domingues, conta que a proposta para o público infantil sempre é divertida, com muitas cores, estampas, mas principalmente focada no conforto. “Sempre pensar que a modelagem não pode ser justa”, completou.

Para esse ano, o tie dye ganhou força também entre a criançada, principalmente por ser uma estampa divertida e que pode ser feita em casa. As estampas com a linha floral, pet, dinossauro e super-herói estão mais em alta neste ano. “Para os recém-nascidos, pode apostar em cores mais pastéis”, explicou a professora.

Porém, na hora de comprar a peça, os pais ou responsáveis devem ficar atentos a algumas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), para que possam ter certeza que o conforto e segurança da criança estarão garantidos.

Thailis também contou o que esperar da primavera/verão 2021 para as crianças, baseadas nas pesquisas da WGSN (Worth Global Style Network), empresa especialista em previsão de tendências.

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Ela separou três grupos de coleções que vão invadir a moda infantil, sendo eles:

GameScape: a coleção foi pensada para a geração alfa, ou seja, aqueles que nasceram depois de 2010 e já estão inseridos na era tecnológica. Ela possui o enfoque em jogos e conta com estampas pixelizadas ou com os avatares de games.

HomeSpun: pensada na sustentabilidade, que teve alta durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Essa coleção vai ter foco em roupas confortáveis, com tecidos de fibras naturais e com estampas que remetem à natureza e aos florais. “A geração alfa também já nasceu quando a sustentabilidade estava em alta”, observou Thailis.

TransForm: também pensada na questão ecológica, mas focada na luta para limpar os oceanos. A coleção segue uma linha náutica, também com referências em sustentabilidade e reciclagem. O uso de tecidos que seguem essas características vai continuar, com elementos que remetem ao marítimo.

*Estagiária sob supervisão de Valéria Barreira