Para muita gente, manter a saúde nos trilhos é o tipo de meta fácil na teoria, mas extremamente difícil na prática. De uma maneira geral, cada um sabe (ou deveria saber) o que precisa melhorar para alcançar uma vida mais equilibrada. O problema é que muitas vezes a mudança necessária representa um grande desafio. Pensando nisso, reunimos histórias de pessoas que optaram por colocar a saúde em primeiro lugar e são exemplos de força de vontade e disposição, mostrando as vantagens de se adotar hábitos mais saudáveis e investir em si mesmo. Confira! 

O valor da audição

Vlademir Scantamburlo, 60 anos, aposentado e morador de Americana, mudou sua vida para melhor quando decidiu buscar ajuda médica para a perda de audição e descobriu o aparelho auditivo com a tecnologia de conectividade direta que que usa há cerca de 2 anos, “A conectividade faz com que eu ouça diretamente no aparelho. Nesse momento eu não estou com o telefone no ouvido, ele está no banco do carro e eu falo com você normalmente. O som vem perfeito, via bluetooth”, comenta, durante entrevista à Revista L.

Vlademir descobriu a perda auditiva, que hoje chega a 60% em cada ouvido, quando tinha apenas 36 anos. Na época, ele trabalhava em um banco, e percebeu dificuldades em entender o que as pessoas diziam em reuniões profissionais.

“Eu ouvia, mas não entendia”, lembra ele, que usa aparelhos auditivos desde então, mas relata uma grande revolução com a chegada da conectividade.

“Eu já não assistia mais filmes e quase não via programas de TV, porque não conseguia entender o que as pessoas falavam. Se eu puder dar um conselho para alguém seria investir em bons aparelhos auditivos, que aumentam a qualidade de vida. Eu nasci de novo depois que conheci esse aparelho”, afirma.

Perder e controlar o peso para ganhar saúde

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A moradora de Santa Bárbara d’Oeste Jéssica Aparecida Ribeiro, de 33 anos, aproveitou a quarentena para cuidar da saúde. Observando a tendência para ganhar peso durante a pandemia, ela se jogou de cabeça em uma nova rotina, resultando na perda de 18 quilos em apenas 6 meses.

“Eu sou hipertensa e tinha muitas dores no nervo ciático. Depois que eu iniciei a reeducação alimentar acabaram as dores. Eu sou outra pessoa, com mais disposição e menos estresse. Foi importante para mim e para a minha saúde física e mental”, conta ela, que trabalha como assistente de contas médicas.

“Quando a gente não podia sair, eu pesquisava exercícios no YouTube, e comprei materiais como colchonete e corda. Depois comecei a fazer caminhada, e aos poucos estou introduzindo as corridas”, revela.

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Quem também precisou controlar o peso para ganhar saúde é a americanense Anna Carolina Ferreira, de 26 anos, que atualmente é digital influencer, compartilhando informações sobre sua nova rotina saudável. Ela emagreceu cerca de 18 quilos em um ano.

Depois de uma gravidez, Anna percebeu que estava muito acima do peso e chegou a fazer dietas restritivas demais, antes de procurar aconselhamento médico e seguir uma conduta adequada.

“Eu estava obesa com 25 anos e não conseguia subir 3 lances de escadas sem me sentir morta. Eu também tinha muitas dores de cabeça. Descobri que poderia desenvolver diabetes com muita facilidade e estava com problema na tireóide”, lembra ela.

“Depois emagreci rápido demais sem saber exatamente o que eu poderia comer, e estava perdendo cabelo, ficando fraca e não tinha disposição. Mas quando comecei a fazer exercícios e adaptei a dieta correta, com uma profissional, melhorei”, conta Anna.

“Quando se fala em emagrecer, todo mundo quer a maneira mais rápida e prática, mas é preciso sair da zona de conforto. Hoje eu consigo ter uma vida muito melhor, com mais certeza do que eu quero e estou fazendo, uma coisa que eu havia perdido”, conclui.

‘Foi difícil parar de fumar, mas consegui ‘

Depois de cerca de oito anos fumando mais ou menos dois maços de cigarros diariamente, o vigilante Celmerson Martins decidiu dar um basta neste vício. Dois anos depois, aos 36 anos, ele comemora a vitória e assume que o processo foi bastante difícil.

“Eu percebi que já não conseguia caminhar direito, porque sentia falta de ar, até mesmo no trabalho e nas situações rotineiras”, lembra. “Foi complicado parar de fumar, nós vemos muitas propagandas e gente fumando em todo lugar, o que aumenta a vontade, mas eu consegui, graças a Deus”.

A estratégia do Celmerson foi reduzir gradativamente a quantidade de cigarros fumados ao dia no período de mais ou menos 3 meses, com mudanças simples que o ajudaram a manter o foco. “Eu buscava dicas na internet, de pessoas que haviam parado. Falavam sobre a hidratação, evitar proximidade com pessoas que fumam, não frequentar locais que antes usávamos para fumar e evitar bebida alcoólica”, conta.

Com relação às recaídas, ele acredita serem normais e até esperadas, mas não são motivos para “se sentir um derrotado”, já que o processo é difícil mesmo, e requer foco, mas vale a pena. “Meu fôlego melhorou muito, hoje eu pratico esportes, pedalo, faço musculação, saio para correr. Eu tinha uma indisposição, mas agora não sou mais assim”.