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Celebridades

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Em “Terra e Paixão”, Cauã Reymond retorna ao horário nobre na pele do mocinho Caio

Por CAROLINE BORGES - TV PRESS

11 de junho de 2023, às 08h57 • Última atualização em 11 de junho de 2023, às 08h58

Muitos são os detalhes que envolvem uma novela. O projeto, geralmente, pode consumir mais de um ano da vida de um ator. Há mais de duas décadas no vídeo, Cauã Reymond conhece bem as particularidades e os entraves que um folhetim impõe. Ainda assim, tudo isso muda de figura ao se deparar com uma equipe e elenco em completa sinergia. De volta ao ar em “Terra e Paixão”, o protagonista do horário nobre encontrou a harmonia perfeita na trama de Walcyr Carrasco. “Adoro fazer novela. E gosto ainda mais de estar em um projeto gostoso e cercado por uma equipe e elenco talentosos. Não é sempre que isso acontece, sabe? Mas dessa vez temos essa galera unida pelo melhor. Acho isso fundamental para o sucesso. As piadas do Tony (Ramos), por exemplo, alegram o estúdio todo”, valoriza o intérprete do bronco Caio.

Na história escrita por Walcyr Carrasco, Caio é filho de Antônio, papel de Tony Ramos, com a primeira mulher, Agatha, que morreu em seu nascimento. Desde que nasceu, o fazendeiro o culpa pela morte da mãe e ele se ressente com o pai. Se apaixona por Aline, papel de Barbara Reis. Mas irá disputar o amor da mocinha com seu meio-irmão Daniel, de Johnny Massaro. “O Caio decide enfrentar o pai, ele gostaria muito de ser amado e admirado por ser realmente um grande trabalhador, a pessoa que toma conta da fazenda e dos negócios da família”, explica.

Antes de “Terra e Paixão”, você estava no ar na trama de “Um Lugar ao Sol” há pouco mais de um ano. Como se deu esse retorno tão rápido ao horário nobre?

O prazer de brigar com o Tony Ramos e a Gloria Pires (risos). Estar com esses grandes atores em cena me inspirou a voltar tão rápido para o horário das nove. Não podia perder essa oportunidade. Queria muito também participar de uma novela do Walcyr. Ele tem grandes sucessos. Já estávamos nos namorando há bastante tempo. Que bom que dessa vez deu certo. São parcerias muito ricas em cena. Era um sonho da minha carreira contracenar com a Gloria. Novela é um trabalho árduo, mas acho que está valendo a pena.

Como assim?

Novela é um desafio árduo, dá muito trabalho e exige muito da gente. Muitas das vezes estamos gravando em mais de uma locação por dia, tem um deslocamento intenso, o volume enorme de texto… Ainda assim, tenho um prazer enorme de estar nesse projeto. Temos um ambiente muito gostoso, todo mundo está dentro para dar o seu melhor. É um encontro de grandes artistas em todos os setores. Temos um texto ótimo e os melhores profissionais de maquiagem, figurino, fotografia… Tudo isso faz com que o trabalho, que não é fácil, fique mais leve.

Qual a importância da Aline na trajetória do Caio?

A trama do Caio começa a partir da Aline. É por esse amor que ele sente pela Aline que decide enfrentar o pai. Ela inspira algo que já estava dentro dele. Uma semente que ele não sabia o que fazer com aquilo. A partir desse encontro com a Aline, ele vê que é capaz. Acho que há mensagens importante envolvendo essa trama.

Quais?

Acho que o Caio é um personagem que fala sobre esperança, coragem e força. É isso que começa a guiar o Caio no início da novela. Há um lugar de esperança. Inspirado na Aline, ele vê esperanças para sair dessa submissão ao pai. Tem força para enfrentar toda essa estrutura em que está inserido.

De que forma essa guerra familiar irá afetar a relação entre Caio e o irmão mais novo?

O Caio vê a madrasta como uma grande manipuladora, uma pessoa que se casou com o pai por interesses financeiros, e ele ama muito o irmão Daniel, mas fica triste de vê-lo sendo manipulado e não conseguindo enxergar a mãe que tem. É um momento delicado em que precisa lidar com muitos sentimentos confusos. Mas, ainda assim, é um enredo que me chama a atenção.

Por quê?

Acho essa trama muito rica e complexa. Com isso, acho que temos muitas cenas bonitas e carinhosas entre o Caio e o Daniel. É legal ver uma novela das nove mostrar cenas de carinho entre dois homens de um jeito muito bacana e amoroso. Quando eles descobrirem que estão apaixonados pela mesma mulher, vai ser um embate interessante de acompanhar. É o tipo de história que só o Walcyr sabe o que vai acontecer. Vai ter treta? Vai sim, mas a gente vai precisar assistir para saber (risos).

Em “Terra e Paixão”, você volta a contracenar com a atriz Inez Vianna, que também estava no elenco de “Um Lugar ao Sol”. Como está sendo esse reencontro nos estúdios?

Muito bom, né? A Inez realmente é uma atriz inspiradora. Acho que nos viram juntos em “Um Lugar do Sol” e decidiram nos trazer para cá agora (risos). A Angelina, ao lado de outros personagens, é o porto seguro do Caio. Com a morte da mãe biológica, o Caio é tratado como o patinho feio da família. A Angelina é o mais próximo de uma figura materna.

No ano passado, você completou 20 anos de televisão. Qual o balanço que faz desse período no ar?

Tenho muito orgulho de toda a minha trajetória. Acho que “Terra e Paixão” é um momento muito especial dessas duas décadas. Adoro fazer novela, faço isso há mais de 20 anos. É muito gostoso estar em um projeto harmonioso, gostoso, potente e com atores talentosos. Nem sempre isso acontece, mas dessa vez sim. Espero que esse êxito continue pelos próximos meses.

“Terra e Paixão” – Globo – De segunda a sábado, às 21h30.

Outra era

Ao chegar nos estúdios de “Terra e Paixão”, Cauã Reymond reencontrou antigos modelos de trabalhos. Em “Um Lugar ao Sol”, por conta dos protocolos da pandemia de Covid-19, o ator gravou o folhetim inteiro antes da estreia na tevê. “Estamos retornando ao que estávamos habituados. Foi um grande desafio na minha carreira porque enfrentamos outro processo de trabalho e uma obra bem diferente”, afirma.

A trama de Licia Manzo, que terminou no ano passado, estreou totalmente gravada para evitar paralisações em decorrência do novo coronavírus. “Foi bom ter todo o arco dramático do meu personagem. Soube todos os caminhos da história e sem muitas surpresas. Foi bom para a construção”, explica Cauã, que viveu os gêmeos Renato e Christofer.

Muitos amores

Além de todas as brigas familiares envolvendo Caio, o personagem de Cauã Reymond também não terá vida fácil no campo amoroso da trama de “Terra e Paixão”. Além de Daniel, papel de Johnny Massado, Aline, de Bárbara Reis, também será disputada por Jonatas, interpretado por Paulo Lessa.

“Tem muita gente disputando a mocinha! Espero que meu personagem se dê bem no final e ganhe essa briga (risos)”, afirma Cauã, que está ansioso para ver os caminhos da trama de Walcyr Carrasco. “O Caio tem uma trajetória que olha para frente. Ele quer ser dono da própria narrativa e construir um futuro melhor”, completa.

Instantâneas

Durante a carreira como modelo, Cauã chegou a morar em Milão e Paris.

Cauã chegou a cursar Psicologia na PUC, mas desistiu por causa da profissão de ator.

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