Certa vez, o psicanalista, educador e escritor Rubem Alves produziu uma crônica falando sobre escolas que são gaiolas e escolas que são asas. Basicamente, o conteúdo faz uma metáfora sobre pássaros engaiolados que para serem controlados desaprendem a arte do voo, assim como pássaros aventureiros que não possuem medo de se alçar ao desconhecido.

O autor explica que essencialmente os pássaros nasceram para voar, contudo, a maneira com a qual eles são “educados” acaba interferindo nessa essência.

Perfeito, o texto é um convite à reflexão. Basta pensar no quanto os tempos que vivemos nos bancos de escola são importantes e influenciam a nossa trajetória como seres humanos sociais e profissionais.

Isto porque, normalmente, é nessa época que entendemos nossa capacidade de voar, seja por incentivo de um bom professor, um melhor amigo e até por nós mesmos. Por essa razão, escolas que são asas são tão importantes, pois além da educação elas proporcionam formação.

Sorte de quem pôde ser educado, pelo menos em um período dos estudos, em uma instituição com essa característica. Assim, além das descobertas, transformações e retenção de conhecimento, esses indivíduos também puderam viver em plenitude as aventuras que desenharam em seus planos e sonhos.

Sendo assim, para essa edição da Revista L Educação fizemos um apanhado de fotos de leitores, desde os tempos mais tenros até à faculdade. Pessoas que criaram asas, voaram, mas guardam com carinho os tempos de aprendizado. Espero que gostem e que, através das recordações, possam despertar as próprias lembranças, inclusive, do quanto seguir a própria essência é importante e faz toda diferença na trajetória de cada um.

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